Santistas fazem boneco de Ganso e aumentam protestos: "traíra"
Um grupo de torcedores do Santos encorpou a série de protestos direcionados a Paulo Henrique Ganso pouco antes do início do clássico deste domingo, às 17h (de Brasília), na Vila Belmiro. Com um boneco pregado a um dos principais bares no entorno do estádio, o meia teve o seu nome escrito com um "$", alusivo ao termo mercenário, e foi chamado de traíra.
O protesto reuniu ainda membros de torcidas uniformizadas da equipe e torcedores que passaram pelo local ofendendo o antigo ídolo, que ganhou seis títulos pelo clube.
Membros de uma das torcidas organizadas já encomendaram cerca de 500 apitos para inibir o desempenho do meia durante o jogo, artigo que acabou autorizado pelo policiamento local, e confeccionaram uma faixa alusiva a uma cédula de dinheiro com os dizeres "cisne", provocativo ao apelido do camisa 8 e ao próprio rival.
Ganso trocou o Santos pelo rival em setembro do último ano, quando foi vendido por R$ 23,9 milhões. Quatro meses depois, fará o primeiro reencontro com o ex-time.
Na ocasião, pouco antes da saída, sofreu com chuvas de moedas em jogo pelo Campeonato Brasileiro, protestos direcionados e a pichação de sua imagem, no muro do CT Rei Pelé, que será repintada este mês.
O atacante Neymar, parceiro inseparável do meio-campista no Santos, já pediu para os torcedores para que respeitem o antigo camisa 10 em sua volta à Vila, o discurso foi reforçado pelo técnico Muricy Ramalho e pelo próprio Ganso, confirmado como titular por Ney Franco somente na sexta-feira.
O policiamento local promete trabalho à parte para evitar possíveis problemas na volta do meia à Vila.
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