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Menino da Vila, Bruno Moraes supera trauma europeu para voltar bem

25 jun 2012 - 08h00
(atualizado às 08h38)
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Revelado junto de Diego e Robinho nas categorias de base do Santos e campeão brasileiro de 2002 sem jogar, o atacante Bruno Moraes, de 26 anos, ainda não sabe em qual clube atuará após o fim da temporada europeia. De férias na cidade onde nasceu e deu os primeiros chutes, o jogador que construiu toda sua história em Portugal, mas ficou vários meses sem receber no início deste ano, admite que "voltar bem" é o principal objetivo, e que vestir novamente a camisa do clube santista, por enquanto, não passa de um "sonho".

Campeão Português por antecipação, o Porto levantou neste sábado o troféu do torneio depois de vencer o Sporting de Lisboa por 2 a 0, em casa, com dois gols do brasileiro Hulk
Campeão Português por antecipação, o Porto levantou neste sábado o troféu do torneio depois de vencer o Sporting de Lisboa por 2 a 0, em casa, com dois gols do brasileiro Hulk
Foto: EFE

Estabelecido na vida em virtude das nove temporadas atuando no futebol europeu, Bruno Moraes costuma receber boas propostas - principalmente do leste do continente -, mas fica reticente em aceitar e perder uma boa oportunidade no Brasil, como já aconteceu com o próprio Santos e com o Palmeiras, ano passado.

"Os clubes do leste europeu têm me procurado muito, existem treinadores portugueses que me conhecem, empresários, mas até agora não tem nada acertado. Conversei com alguns clubes da Primeira e da Segunda Divisão do Brasil", admitiu, antes de completar: "Com o Palmeiras eu conversei um tempo atrás com o Felipão, ele mostrou interesse, mas não foi para a frente. Do Santos também teve, quase deu certo, mas não liberaram".

O atacante reconhece que teria voltado ao Santos se a proposta não tivesse sido recebida poucos meses depois de sua chegada ao União de Leiria de Portugal, cedido pelo Porto. Um mês depois de se desvincular da equipe por salários atrasados, o atacante se arrepende de não ter acertado o retorno ao Brasil naquele momento.

"O União de Leiria tinha um projeto e eu dei o meu melhor, mas o clube não cumpriu com a parte dele. Isso arranha um pouco do que eu fiz lá, porque pessoalmente foi uma época muito boa, bons jogos, gols. Mas em determinado momento, os jogadores não confiavam mais na diretoria e na presidência, então a gente tentou fazer acordo, mas não foi nada resolvido. Nós não aguentamos mais, entramos em greve e a maioria saiu", diz o atacante, sem esconder os fatos.

Em abril, o União de Leiria chegou a entrar em campo com apenas oito jogadores, os que não aderiram à greve. No final do Campeonato Português, a equipe acabou rebaixada.

Ansioso para retornar ao futebol em um lugar que lhe dê o suporte - e que "pague o salário", ironiza-, Bruno Moraes trabalha com o limite de assinar contrato até o final desta semana. Depois desse prazo, ele retorna a Portugal, onde tem casa, para analisar as propostas que tiver recebido e resolver a situação. Até lá, voltar ao Santos, time que só possui três jogadores de frente em seu elenco profissional, não passa de uma vontade.

"Vontade de jogar no Santos eu sempre tive, desde pequeno. Infelizmente no começo da carreira não foi possível jogar muito, fui campeão sem jogar, mas é uma vontade que eu alimento. Se for possível, a gente pode voltar sim. As coisas têm que acontecer naturalmente, senão vou continuar buscando o melhor para minha carreira e seja o que Deus quiser", conclui Bruno Moraes.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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