Diretoria do Santos está decepcionada com centroavante
Contratado com status de reforço de peso para 2025, Tiquinho Soares ainda não conseguiu entregar no Santos o mesmo desempenho que o consagrou no Botafogo. Após seis meses de temporada, o centroavante enfrenta um período de instabilidade e vê sua posição entre os titulares ser colocada em xeque, principalmente diante das recentes movimentações da diretoria no mercado.
Até o momento, o atacante entrou em campo 24 vezes, sendo titular em 19 dessas oportunidades. Apesar de ter balançado as redes em seis ocasiões e distribuído três assistências, seu rendimento caiu nas últimas semanas. Atualmente, é o segundo maior goleador da equipe, atrás apenas de Guilherme, que soma 12 gols. Entretanto, o número expressivo não tem sido suficiente para afastar as críticas e a pressão.
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A melhor fase de Tiquinho no clube ocorreu entre o fim de fevereiro e o início de março, quando em cinco jogos marcou quatro gols e deu duas assistências. Desde então, o desempenho do camisa 9 vem oscilando, e o último gol anotado aconteceu no dia 20 de abril, na derrota por 2 a 1 para o São Paulo. De lá para cá, foram nove partidas sem balançar as redes, o que alimenta ainda mais a insatisfação interna.
Enquanto isso, o Santos tenta reorganizar seu planejamento para o restante do ano. A diretoria analisa o mercado e já discute a chegada de reforços. Nomes como Lautaro Díaz, atualmente no Cruzeiro, e Pepê, que está de saída do Porto, surgem como possibilidades para fortalecer o setor ofensivo. Aliás, as especulações indicam uma reformulação no elenco, o que pode afetar diretamente o espaço de Tiquinho no time.
"O momento é de avaliação criteriosa", comentou uma fonte ligada ao clube. Conforme apurado, a comissão técnica tem cobrado mais intensidade e participação do atacante nas partidas, sobretudo diante da fase técnica instável apresentada pelo time.
Tiquinho, por sua vez, segue trabalhando para recuperar a boa forma. Com contrato válido até dezembro de 2027, ele demonstra disposição para retomar o protagonismo e ajudar o Santos na sequência da temporada. Contudo, a pressão cresce à medida que a diretoria busca alternativas no mercado e a torcida se mostra cada vez mais impaciente com o rendimento apresentado em campo.