Braz reclama de Gabriel Jesus e ainda não sabe gravidade de lesão

David Braz apareceu no CT Rei Pelé na tarde desta segunda-feira para falar sobre a classificação do Santos à final do Campeonato Paulista depois de um clássico dramático contra o Palmeiras, no domingo, na Vila Belmiro. Mas, o zagueiro acabou falando mais sobre sua torção no tornozelo esquerdo, no segundo tempo da partida, depois de sofrer um pisão do atacante Gabriel Jesus.

“Na hora, falei para ele que ele foi por cima. Não precisava. Não fui por cima contra ele. Ele tentou saltar e pisou na minha perna. Não pensou em evitar, acho. Não vi a imagem ainda. Mas acho que não precisava tanta força, a bola estava com ele. Mas, pelo pouco que falam dele, não o conheço pessoalmente, dizem que não é maldoso, mau caráter. É torcer para não ser nada”, disse Braz.

Notícias relacionadas

Avaí x Santos: prováveis escalações, desfalques, retrospecto, onde assistir, arbitragem e palpite

Saiba por que Santos quer marcar amistoso com o Boca Juniors

Avaí demite Eduardo Barroca após derrota para o Santos

O zagueiro santista só fez exames clínicos até agora e deve ter uma reposta sobre a gravidade da lesão apenas nessa terça-feira. Com uma proteção para imobilizar o pé esquerdo, ainda muito inchado, o jogador admitiu ficou com os movimentos limitados durante o restante do jogo e ficou em campo por teimosia.

“Eles (comissão técnica) perceberam que eu não estava com a mesma reação em alguns momentos por causa da dor. Mas pedi para não sair. Achei que poderia ajudar a equipe mesmo com as dores. Graças a deus, consegui ir até o final. Converti o pênalti. Passou um filme. Em outra oportunidade, contra o Palmeiras, não tive condição de estar em campo”, lembrou o defensor, que ficou quatro meses fora de ação por causa da última lesão.

Já no lance que acabou perdendo a bola justamente para Gabriel Jesus no meio de campo, David Braz confessou nesta segunda que teve muita dificuldade em corre atrás da promessa palmeirense justamente por causa da torção no tornozelo. O problema se repetiu no primeiro gol de Rafael Marques.

“No primeiro gol, senti que não consegui pular por conta disso. Comentei com os companheiros. Também foi sorte do Rafael (Marques). A bola bateu no Gustavo, nele… foi uma infelicidade muito grande. Foi quando o Palmeiras começou a reação. Se eu não tivesse torcido (o tornozelo), teria saltado. Mas, faz parte. Bola para frente”, concluiu.