Mirassol e Palmeiras fizeram um primeiro tempo completamente aberto nesta quarta-feira. Em apenas 45 minutos, saíram oito gols, sendo que seis foram marcados pelo time do interior. Caion (foto) marcou dois e foi o principal destaque
Foto: Celio Messias / Gazeta Press
O Mirassol contou com gol contra aos 40s, ganhou confiança na partida e conseguiu surpreender o Palmeiras com rápidos e eficientes contra-ataques
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Caion comemora um dos seus gols, que saíram praticamente na sequência, aos 9min e aos 11min
Foto: Celio Messias / Agência Lance
O Palmeiras tentou partir para o ataque de forma desesperada, mas mostrou pouca qualidade e ainda deixou a defesa desprotegida
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Ronny entrou no jogo já aos 18min e conseguiu participar dos dois gols palmeirenses, trazendo alguma esperança para a torcida alviverde
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Entrada de Ronny bagunçou a defesa do Mirassol e fez efeito pelo menos durante quinze minutos do primeiro tempo
Foto: Jose Luiz Silva / Futura Press
Medina fez o quinto gol do Mirassol e foi um golaço: após ganhar disputa com Juninho, ele finalizou por cobertura sobre o goleiro Fernando Prass
Foto: Celio Messias / Agência Lance
Camilo fechou o placar do primeiro tempo ao fazer um gol simbólico aos 46min. Diante de uma defesa totalmente avançada, ele arrancou da intermediária, aplicou um corte em Weldinho e chutou a bola para o gol
Foto: Helio Suenaga / Gazeta Press
Léo Gago foi subtituído por João Denoni no intervalo, em uma tentativa de recompor a proteção à frente dos zagueiros
Foto: Jose Luis Silva / Futura Press
Como era esperado, o ritmo alucinante do primeiro tempo não foi mantido durante a segunda etapa
Foto: Celio Messias / Agência Lance
Única alteração de Gilson Kleina no segundo tempo foi a troca de laterais: Weldinho saiu para a entrada de Ayrton
Foto: Jose Luiz Silva / Futura Press
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Gilson Kleina tem tantas vitórias quanto derrotas (12) no Palmeiras, e a maioria dos revezes, além dos nove empates, foi justificada com azar, algo sobrenatural que atrapalha o seu trabalho. A desculpa voltou a ser usada após a derrota por 6 a 2 para o Mirassol nessa quarta-feira. Pode ter sido a última vez.
Sob forte risco de demissão, o técnico sempre ressalta todas as dificuldades que têm para armar a equipe, e na verdade passa a impressão de que não sabe lidar com os problemas que aparecem. Um exemplo é Marcos Vinicius, promovido ao profissional pelo treinador em janeiro, mas que teve sua estreia lamentada em Mirassol.
O "azar" da quarta-feira foi a indisposição estomacal de Mauricio Ramos pouco antes de o time entrar em campo. "As circunstâncias que estão acontecendo não são normais em uma equipe. São inúmeras lesões e ainda perco um jogador antes de entrar no jogo, além de ter que fazer estreias e improvisações".
O discurso se repete desde setembro, quando Kleina foi contratado. Para explicar o rebaixamento que não conseguiu evitar no Campeonato Brasileiro, o técnico não cansa de citar a punição ao clube, que mandou quatro jogos fora de São Paulo, e lesões como as de Marcos Assunção e Valdivia.
Para este ano, os primeiros argumentos foram as eleições presidenciais, em 21 de janeiro, e o veto do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) às contratações, embora o próprio Kleina tenha se colocado contrário a maior delas no fim da gestão de Arnaldo Tirone: Riquelme, prontamente descartado por Paulo Nobre.
Depois, foi a vez de lamentar as saídas de Luan e, principalmente, Barcos, já que Kleber, que antes empolgava o técnico, só gerou decepção até agora. E mais lesões: nessa quarta-feira, sete jogadores não tiveram condições de entrar em campo. Na Libertadores, ainda há o problema de quatro reforços que não foram inscritos pelo Palmeiras.
Mas um grande problema de Gilson Kleina é olhar mais o resultado do que o desempenho. Mesmo com atuações decepcionantes como a de domingo, no 0 a 0 com o Santos, muitas vezes bastou não perder para o treinador sentir que tinha achado a escalação ideal, mesmo que a formação com quatro volantes, por exemplo, tivesse a presença de nomes vetados para a Libertadores.
"Nessa situação, fizemos um grande clássico. Tirando a entrada do Marcos Vinicius, mantivemos a equipe para pegar entrosamento. Mas as coisas não se encaixaram. O primeiro gol com menos de um minuto desestabilizou, além do quarto, que foi um diferencial quando estávamos reagindo", disse Kleina, falando da goleada em Mirassol.
Apesar das desculpas em suas entrevistas coletivas, também é comum Kleina negar que usa tantas justificativas. Como nessa quarta-feira, quando pode ter dado sua última declaração como técnico do Palmeiras. "Não temos que enumerar e dizer o que tem acontecido. Temos que entender e assumir a situação que estamos passando e trabalhar para manter a consistência".
As bandeirinhas têm se destacado no futebol brasileiro nos últimos anos. Desde a aparição de Ana Paula Oliveira, muitas outras mulheres têm surgido como promessas na profissão no mundo do futebol. É o caso da catarinense Fernanda Colombu Uliana, entre outras listadas a seguir. Confira: