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Palmeiras quer sindicância contra vazamento de documentos

Membros da diretoria afirmam ter identificação a circulação de documentos sigilosos durante o período eleitoral no clube

18 nov 2018 - 11h32
(atualizado às 12h22)
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A diretoria do Palmeiras quer abrir uma sindicância interna para apurar e conter o possível vazamento de documentos confidenciais do clube durante os dias finais da campanha para presidente. A eleição será no próximo sábado, dia 24. O "Estado" apurou que o atual mandatário, Mauricio Galiotte, e membros da gestão estão irritados com a circulação de dados e papéis restritos ao âmbito do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) em meio à reta final do Campeonato Brasileiro.

Na foto o presidente Maurício Galiotte, o diretor de futebol Alexandre Mattos e o gerente de futebol Cícero Souza (06/10/2018)
Na foto o presidente Maurício Galiotte, o diretor de futebol Alexandre Mattos e o gerente de futebol Cícero Souza (06/10/2018)
Foto: JALES VALQUER/FRAMEPHOTO / Estadão

O órgão fiscal do clube é o responsável por avaliar e votar mensalmente a apreciação de contas, contratos e documentos da diretoria. Porém, segundo pessoas da atual gestão, membros desse conselho têm espalhado informações confidenciais e de acesso exclusivo do COF para sócios, opositores e veículos de comunicação, com o intuito de inflar a campanha política nos bastidores.

A reportagem entrou em contato com o Palmeiras, que afirmou que não se pronunciaria. Porém, uma fonte com participação na gestão confirmou o trabalho. "Obviamente que a tentativa de vazamento desses números tem fim eleitoreiro e objetivo de tumultuar o ambiente na reta final do Brasileirão, além de representar o modo antigo e sujo que estamos tentando eliminar do Palmeiras. Estamos muito próximos de comprovar de onde os dados vazaram e vamos tomar as medidas internas cabiveis", disse. O presidente do COF, Carlos Afonso Della Monica, também foi procurado, mas não retornou o contato.

Atrito desde o começo do ano

O COF e o presidente Galiotte estão em atrito desde o começo do ano. O órgão tem reprovado mês a mês a prestação de contas da gestão após a diretoria ter assinado com a Crefisa um contrato aditivo para regular a forma de contribuição na contratação de jogadores. O órgão fiscal entende que deveria ter sido consultado antes da alteração. Alguns cofistas chegaram a elaborar um documento para sugerir o cancelamento do novo acordo.

Aliados da gestão Galiotte entendem que a reprovação no COF é uma motivação política e ressaltam que, em votação no Conselho Deliberativo, o novo contrato com a Crefisa foi aprovado. Dentro do clube o COF é composto em grande parte por aliados do ex-presidente, Mustafá Contursi, atual crítico do mandatário.

Um membro do COF procurado pela reportagem disse não saber da sindicância pretendida pela diretoria e afirmou não existir motivação política nas reprovações das contas. "Estamos reprovando os balancetes por maioria. O balanço será submetido ao Conselho Deliberativo, que poderá rever de modo político a questão. Nós não podemos atuar de forma política", explicou.

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