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Palmeiras deveria jogar no MorumBis enquanto Allianz Parque estiver indisponível

Torcedor do time de Abel Ferreira não gosta da Arena Barueri, basta ver o público nos jogos

26 fev 2024 - 03h10
(atualizado às 03h10)
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O torcedor do Palmeiras tem problemas com a Arena Barueri, localizada nas imediações da cidade e cuja concessão pertence à presidente Leila Pereira. Animada com o time no Allianz Parque, a torcida não tem o mesmo carinho nem presença na casa interina. Com capacidade para 31 mil torcedores, a Arena Barueri recebe bem menos do que isso nos jogos. Contra o Mirassol, sábado, o público na vitória por 3 a 1 foi de 11.774 pessoas. Diante do Corinthians, no empate por 2 a 2, teve seu recorde de público: 29.647, quase lotação máxima.

Nem sempre foi assim. Na temporada passada, nas vezes em que precisou se valer do estádio, o torcedor não apareceu. Pelo Brasileirão, três jogos tiveram ocupação pífia: 17.049 diante do Santos; 17.301 contra o Athletico-PR; e 19.358 no duelo com o Inter. Mesmo na primeira partida da final do Paulistão 2023 contra o Água Santa, 22.896 palmeirenses estiveram na arena, quando a equipe de Abel perdeu para depois ser campeã no Allianz.

Se o torcedor não curte seu time em Barueri, porque o Palmeiras não volta, então, a jogar no MorumBis, como fez ao longo de sua história e mais recentemente na sexta rodada do Estadual do ano passado diante do Santos para 49 mil pessoas?

MorumBis, casa do São Paulo, recebeu jogos do Palmeiras em 2023.
MorumBis, casa do São Paulo, recebeu jogos do Palmeiras em 2023.
Foto: José Patrício/Estadão / Estadão

Ontem, o Santos mandou seu duelo com o São Bernardo na casa são-paulina e contou com o apoio em bom número do seu torcedor na capital, com 50 mil pessoas em dia de homenagens a Serginho Chulapa, um dos maiores goleadores do time. Também foi o recorde de público deste torneio. Tenho certeza de que no MorumBis, o palmeirense vai.

Isso, claro, como alternativa até a regularização iminente do Allianz Parque. O que aconteceu com o estádio é inadmissível porque arrancou seu torcedor da arena, onde a combinação "torcida e time" dava muito certo. E, cá entre nós, é isso o que importa no futebol.

Mas depois das bravatas de Leila com a WTorre e do "fechamento" por tempo indeterminado do Allianz por causa do gramado, que está sendo trocado, essa sintonia se perdeu. Quebrou o clima e ninguém tem o direito de quebrar o clima de jogadores e sua gente, da comissão e seus apoiadores nas numeradas de sua casa.

Mais cedo ou mais tarde, o Palmeiras vai voltar ao Allianz e não precisará mais de Barueri nem de qualquer outro estádio, mas isso precisa ser definitivo, sem sobressaltos causados por uma guerra sem sentido para um clube que se propõe ganhar tudo e se caracteriza pelo profissionalismo.

Esses desmandos precisam ser resolvidos para que o Palmeiras e sua torcida não sofram na temporada. No Paulistão, com rivais teoricamente mais fracos, é possível suportar a pressão, mas, nas competições mais fortes, o time de Abel não pode atuar fora de casa. E a casa do Palmeiras é o Allianz Parque, como era o Palestra Itália antes dele.

Estadão
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