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Empresário: Gareca queria barrar Fábio, mas foi traído
Demitido depois de 13 jogos no Palmeiras, Ricardo Gareca foi traído no clube, de acordo com o empresário que viabilizou sua contratação, José Luiz Galante. Sem dar detalhes de quem ajudou a derrubar o técnico argentino, o agente disse que Gareca não pôde tirar Fábio, mesmo durante a péssima fase do goleiro, por imposição do então gerente de futebol, Omar Feitosa, e do preparador de goleiros, Fernando Miranda.
"O Gareca foi traído, não pelo presidente, mas foi traído. O Gareca é um homem sério, correto, e que se encantou com a possibilidade de treinar uma equipe da grandeza do Palmeiras. Ele ficou muito triste por tudo o que aconteceu. Foram sete derrotas com sete frangos do goleiro", resumiu o agente, em entrevista para a rádio Jovem Pan.
De acordo com Galante, Gareca havia pedido a contratação de um goleiro quando chegou, mas tanto Omar, demitido após o Campeonato Brasileiro, e Fernando Miranda, ainda hoje membro da comissão técnica do clube, vetaram a ideia, alegando que Fábio tinha chance de jogar na Seleção Brasileira. Isto, porém, nunca aconteceu.
"Não quero imputar culpa num garoto de 24 anos, mas 24 anos também não é tão garoto. Ele foi bancado pelo gerente de futebol e pelo preparador de goleiros", acrescentou.
O camisa 47 acumulou falhas durante a passagem de Gareca e, segundo o agente, iria para o banco de reservas depois da derrota para o Internacional. O jogo, porém, culminou na queda do técnico, que conquistou só 33,3% dos pontos: foram quatro vitórias, um empate e oito derrotas.
Já com Dorival Júnior no comando, Fábio acabou tornando-se o reserva durante o fim da recuperação de Fernando Prass. Deola chegou a jogar, mas também foi mal, e Jailson, ex-Ceará, foi contratado, mas até hoje ainda não jogou. Galante é também o agente dos quatro argentinos que estão no elenco: Tobio, Allione, Mouche e Cristaldo. Segundo ele, o clube quer manter o quarteto para 2015.
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