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MMA

Jon Jones: biografia, UFC, principais lutas, doping e mais

30 mar 2015 - 15h12
(atualizado às 15h13)
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Pode-se dizer, sem receio algum, que Jon Jones é o primeiro lutador de MMA legítimo. Antes dele se consolidar, a grande maioria dos atletas era especialista em um tipo de luta que depois desenvolveu algum talento para trabalhar seus pontos fracos. Mas com Jones é diferente. Ele nasceu em 1987 e viu, ainda na infância, os lutadores se enfrentarem no octógono. Concluiu que deveria estar lá dentro também e fez a melhor escolha da sua vida, pois rapidamente se tornou o rei em um grande império no Ultimate Fighting Championship (UFC).

Jones no fue sancionado porque la sustancia encontrada en su cuerpo no está prohibida por la AMA.
Jones no fue sancionado porque la sustancia encontrada en su cuerpo no está prohibida por la AMA.
Foto: AP

No começo de carreira, o que mais chamou atenção foi a variedade de golpes de Jones, muitos deles pouco usados no MMA. O alcance dos seus braços e sua força também chamaram atenção rapidamente do UFC. A primeira vitória dele na organização foi o início de uma sina na carreira de Jones, enfrentar e liquidar brasileiros. Naquela época, em 2008, Jones bateu André Gusmão por decisão dos juízes.

Jones conseguiu mais duas vitórias e depois teve a única derrota que mancha seu cartel. Diante de Matt Hamill, ele acertou cotoveladas ilegais e foi punido com a derrota. Mesmo assim Jones seguiu em alta, enfrentando adversários cada vez mais difíceis.

UFC 128 (19 de março): a data registrou o surgimento de um dos maiores fenômenos dos últimos anos. Em Nova Jersey, Jon Jones não "respeitou" o consagradíssimo Maurício Shogun Rua e nocauteou o brasileiro, conquistando o cinturão dos pesos meio-pesados
UFC 128 (19 de março): a data registrou o surgimento de um dos maiores fenômenos dos últimos anos. Em Nova Jersey, Jon Jones não "respeitou" o consagradíssimo Maurício Shogun Rua e nocauteou o brasileiro, conquistando o cinturão dos pesos meio-pesados
Foto: AP

Mais um brasileiro apareceu no caminho e dessa vez valia o cinturão dos meio-pesados: Mauricio Shogun era o campeão, mas foi massacrado por Jones, que se tornou o campeão mais jovem da história do UFC, aos 23 anos. Era um fenômeno e agora estava visado por todos. Mas cada um caiu no caminho: Quinton Rampage Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans, Vitor Belfort, Chael Sonnen, Alexander Gustafsson, Glover Teixeira e Daniel Cormier. Poucos criaram alguma dificuldade para Jones. Entre os quatro brasileiros, apenas Belfort conseguiu chegar perto de uma finalização, mas acabou finalizado depois.

UFC 172 - Jon Jones x  Glover Teixeira
UFC 172 - Jon Jones x Glover Teixeira
Foto: Reuters

Mas nem tudo é glória na vida de um campeão tão cercado por perigos e tentações. Jones já se envolveu em uma polemica por ter dirigido embriagado e batido o carro. O UFC ignorou o caso e resolveu não puni-lo. Recentemente, a polêmica foi ainda maior: Jones foi flagrado pelo uso de cocaína no dia 4 de dezembro de 2014, um mês antes de fazer a oitava defesa de título no UFC 182 contra Daniel Cormier. Como trata-se de uma droga recreativa e não estava em período de luta, Jones não podia ser punido duramente pelo UFC. Mas a cena criada pelos dois lados foi, no mínimo, estranha: os chefões disseram que Jones iria se tratar e aplaudiram essa atitude. Mas Jones dormiu apenas uma noite na clínica de reabilitação e encerrou o tratamento. Mais uma vez ficou sem punição alguma.

Outra crítica que Jones recebe constantemente é sobre seu estilo de luta, que parece ilegal ou pelo menos imoral algumas vezes. Já é comum vê-lo acertando dedadas no olho de adversários por causa da maneira como ele mantém a distância, usando seu longo alcance dos braços. Alguns chutes no joelho e cotoveladas também são alvos de críticas.

Anderson acredita em recuperação de Jon Jones
Anderson acredita em recuperação de Jon Jones
Foto: Frazer Harrison / Getty Images

Independente disso, Jones está eternizado na história do MMA. Muitos defendem que ele já é o melhor lutador do esporte em todos os tempos. O principal rival nessa disputa, Anderson Silva, não deve ter mais condições de enfrentá-lo, como já foi especulado em outros tempos. Outra “superluta” que pode acontecer é se Jones aceitar subir de categoria e enfrentar o campeão dos pesos pesados, seja ele quem for. Alguém ousa duvidar que ele não conseguiria?

Fonte: Terra
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