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Treinador brasileiro elogia retorno do UFC em meio ao Coronavírus e pede punição a árbitro do UFC 249

Diego Lima diz que volta do UFC em meio à pandemia foi 'tiro certeiro' e pede punição ao árbitro central do duelo entre Henry Cejudo e Dominick Cruz após grande polêmica

12 mai 2020 - 09h58
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Após quase dois meses sem realizar eventos, o UFC retornou no último sábado (9), em Jacksonville, nos Estados Unidos. A edição 249 coroou Justin Gaethje como novo campeão interino dos pesos-leves (até 70kg) e credenciou o americano como o próximo desafiante ao título linear da categoria, diante do russo Khabib Nurmagomedov. Mesmo com a derrota do favorito Tony Ferguson, Diego Lima, líder da Chute Boxe São Paulo, afirmou não ter se surpreendido com o resultado e apontou a troca de adversário como um fator determinante para o desfecho do duelo.

Treinador da Chute Boxe SP, Diego Lima deu sua opinião sobre a volta das atividades do UFC (Foto: Divulgação)
Treinador da Chute Boxe SP, Diego Lima deu sua opinião sobre a volta das atividades do UFC (Foto: Divulgação)
Foto: Lance!

- O Ferguson era o favorito, mas não achei uma surpresa a derrota. O Justin é muito duro e a mudança em cima da hora prejudicou muito o Tony Ferguson, porque é um jogo totalmente diferente do Khabib. Ficou clara a falta de estratégia dele no combate, ele não sabia o que fazer. Acho que focou muito num jogo e não conseguiu virar a chave. Agora a categoria está embolada e isso é muito importante. Quanto mais bagunçadas estão as categorias, mais atraentes as lutas são - analisou o treinador da Chute Boxe.

De portões fechados por conta da pandemia da COVID-19, os fãs só puderam acompanhar os duelos do UFC 249 pela televisão ou streaming. Apesar do momento delicado, Diego acredita que o retorno foi uma escolha acertada da organização.

- Achei a volta do UFC um tiro certeiro, porque não está rolando nenhum esporte no mundo. Com certeza foi um sucesso de pay per view, até pela falta do que assistir hoje em dia. A organização tomou todas as precauções possíveis para os lutadores e staff. Excetuando atletas que moram com pessoas do grupo risco, como pais idosos, acredito que eles podem voltar a treinar e lutar, seja no UFC ou em qualquer outro evento. Tomando todas as precauções e seguindo as diretrizes dos órgãos responsáveis, acho bacana o retorno - disse.

Ponto polêmico do evento, a interrupção feita pelo árbitro central Keith Peterson na luta pelo cinturão dos pesos-galos (até 61kg) não agradou nem um pouco ao ex-campeão Dominick Cruz, que esbravejou bastante ao fim do combate. A ação do juiz também gerou críticas de outros expoentes das lutas.

- Achei a intervenção de Cejudo x Dominick um absurdo! Alguns árbitros têm cometido erros grotescos, erros que tiram a beleza do MMA. As maiores lutas do esporte se consagraram devido às guerras e as reviravoltas. O que seria do Minotauro por exemplo com alguns desses árbitros de hoje? Talvez a gente nunca conseguisse ver aquelas vitórias históricas dele. Inúmeras lutas estão sendo interrompidas precocemente. Faltou respeito com a história do Dominick Cruz. Levou um knockdown? Levou, mas estava literalmente levantando. É preciso rever os conceitos, porque perde o lutador, a plateia e o telespectador. Na minha opinião esse árbitro deveria ser punido - concluiu.

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