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Marco La Porta, do triatlo, é eleito vice-presidente do COB até 2020

Pleito, que teve um quarto do colégio eleitoral formado por atletas pela primeira vez após a revisão do estatuto, elege membros dos Conselhos de Administração e de Ética da entidade

23 mar 2018 - 13h05
(atualizado às 15h41)
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Presidente da Confederação Brasileira de Triatlo (CBTri), Marco La Porta foi eleito o novo vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) em votação realizada nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro. Ele recebeu 44 votos, contra dois de Marcel de Souza, ex-jogador de basquete, e um de José Medalha, ex-técnico da Seleção Brasileira de basquete. Seu mandato vai até o dia 31 de dezembro de 2020. Pela primeira vez, um quarto do colégio eleitoral foi formado por atletas ou ex-atletas, de acordo com a revisão do estatuto no ano passado.

Marco Antonio La Porta, presidente da CBTri, é o novo vice-presidente do COB (Divulgação)
Marco Antonio La Porta, presidente da CBTri, é o novo vice-presidente do COB (Divulgação)
Foto: Lance!

La Porta assumiu a presidência da CBTri em abril do ano passado e agora deixará o cargo para se dedicar à nova função. Ele é formado em Educação Física pela Escola de Educação Física do Exército e pós-graduado em Treinamento Desportivo e em Fisiologia do Exercício. Foi chefe da Seleção Brasileira de triatlo nas Olimpíadas de Londres-2012 e Rio-2016.

- É um dia histórico no esporte olímpico brasileiro. O COB passou por um processo difícil ano passado e desde que o Paulo Wanderley assumiu, liderando a reforma no estatuto da entidade. A gente está retomando o caminho para mostrar para a sociedade que o trabalho que fazemos aqui é sério e que estamos trabalhando para desenvolver o esporte olímpico do Brasil - afirmou La Porta.

A Assembleia Geral também elegeu os novos conselhos criados após a revisão do estatuto, no ano passado. O Conselho Administrativo contará com oito presidentes de confederação: Sílvio Acácio Borges (Judô), Euclides Antonio Gusi (Golfe), Matheus Figueiredo (Desportos no Gelo), Marco Aurélio de Sá Ribeiro (Vela), Mauro da Silva (Boxe), João Tomasini (Canoagem), Ricardo Machado (Esgrima) e Luiz Carlos Cardoso do Nascimento (Caratê).

Além deles, foram eleitos os dois membros independentes mais votados para o mesmo Conselho: Sérgio Rodrigues e Carlos Osso, que eram apoiados pelos grande clubes formadores do país, como o Minas e o Pinheiros. Ex-ministro do Esporte, Ricardo Leyser terminou em terceiro lugar e não se elegeu.

O Conselho de Ética será formado por Alberto Murray, Caputo Bastos, Ney Bello, Sami Arap e Bernardino Santi. Foram utilizadas urnas eletrônicas em todas as votações, exceto em uma para desempate entre os presidentes das confederações de caratê e levantamento de peso, que tiveram 21 votos.

A eleição teve votos dos 12 atletas mais bem votados da Comissão de Atletas do COB, com exceção de Duda Amorim e Emerson Duarte, que competem no exterior e foram substituídos por Hugo Hoyama e Marcelinho Machado. Também participaram os presidentes das 35 confederações olímpicas e o membro brasileiro do COI, o ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman.

O cargo de vice estava vago desde outubro do ano passado. Na ocasião, Paulo Wanderley assumiu a presidência no lugar de Carlos Arthur Nuzman, investigado por envolvimento em um esquema de compra de votos para eleger o Rio como sede olímpica em 2016.

- Pretendo ajudar o esporte olímpico naquilo que eu tenho mais conhecimento, que é na parte das Forças Armadas, aproveitando o meu passado, e quero estar bem junto às Confederações e, consequentemente chegar à ponta da linha, que são os atletas - disse La Porta.

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