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Mackenzie cita 'agonia' após ficar sete meses sem lutar pelo UFC

A lutadora, que representa o Brasil e os Estados Unidos, entra em ação neste sábado (30), contra Hannah Cifers, pelo UFC on ESPN 9, em Las Vegas (EUA),

29 mai 2020 - 11h58
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Por Yago Rédua

Mackenzie Dern revelou agonia por ficar sete meses sem lutar (Foto: Reprodução/Instagram)
Mackenzie Dern revelou agonia por ficar sete meses sem lutar (Foto: Reprodução/Instagram)
Foto: Lance!

Sem lutar há mais de sete meses, desde outubro de 2019, quando foi derrotada por Amanda Ribas via decisão dos árbitros, Mackenzie Dern disse que estava "doida" para voltar a subir ao octógono e reencontrar o caminho das vitórias. A faixa-preta de Jiu-Jitsu contou em entrevista à TATAME que, neste período, ficou pedindo lutas ao UFC. Em duas oportunidades, os combates foram adiados por conta da pandemia do novo coronavírus.

Dern, que entra em ação neste sábado (30), contra Hannah Cifers, pelo UFC on ESPN 9, em Las Vegas (EUA), afirmou que ficou "frustrada" com os adiamentos e a demora, mesmo antes da pandemia, para ter uma luta marcada pelo Ultimate. A peso-palha ainda fez uma análise da próxima oponente.

- Foi um pouco (frustrante os adiamentos), porque eu estava louca para voltar. Falaram da Ariane (Sorriso) e da Hannah, disse "ta bom", vamos lutar. Eu estava aceitando qualquer uma. Desde outubro, eu estava pedindo luta, mas não fechava. A Hannah tem muitas lutas no UFC, é uma menina dura. Vi lutas que ela ganhou e outras que perdeu, acredito que o ponto fraco dela seja o chão, que é o meu mais forte. Não é segredo pra ninguém que eu vou querer fazer o meu Jiu-Jitsu. Ela tem uma mão direita bem forte, aguenta soco, pressão… Eu não quero que ela cresça na luta - analisou Mackenzie.

A lutadora, que representa o Brasil e os Estados Unidos, também comentou sobre os cuidados no camp com a pandemia e, principalmente, sua filha, a pequena Moa, que vai completar um ano de vida no próximo dia 9. Mackenzie falou mais sobre o desejo de ter lutado logo após o revés para Amanda e disse que planeja superlutas de Jiu-Jitsu no intervalo entre os duelos no MMA.

Confira abaixo a entrevista na íntegra:

- Cuidados no camp com a filha e a pandemia

Na minha última luta, ela (Moa) era menor. Mas cada cada fase tem suas vantagens e desvantagens. Ela tava amamentando ainda (na luta contra a Amanda), o peito ficava com leite e ela queria ficar mais grudada em mim. Ela dormia muito mais também. Hoje, ela bagunça muito mais, no treino ela apronta (risos). É muito legal. Durante a pandemia, ela ficou mais em casa, foi pouco na academia. Eu treinava e voltava correndo para ficar com ela e o meu meu marido. Estou adorando curtir esse momento com eles.

- Preparação em meio à pandemia

Eu tenho certeza que tive sorte, porque muitos lutadores treinaram dentro de garagem e a minha academia ficou aberta para lutadores profissionais com lutas marcadas. Tive tudo certinho, treinei dentro de um octógono. Óbvio que não teve várias pessoas, teve uma certa restrição, mas foi um camp muito bom.

- Análise da derrota para Amanda

Achei que eu estava preparada, me senti bem na luta. Até hoje não arrumei nenhuma desculpa, acho que a Amanda foi melhor que eu naquele dia apenas. Eu, antes de engravidar, era mais forte, quando eu fiquei grávida perdi músculo. Queria ter recuperado mais músculo, mas com a pandemia não conseguia trabalhar isso, porque as academias estavam fechadas. Eu fiz apenas a minha preparação física. O que eu aprendi é tentar fazer de tudo para não perder de novo. O jeito de chegar no cinturão é fazer o seu melhor sempre.

- Agonia de ficar esperando para lutar

Fiquei meio agoniada, doida para voltar a lutar, porque eu perdi no dia 12, um dia depois, dia 13, poderia ser outro resultado. É muito chato isso. No Jiu-Jitsu, posso perder no meu peso e, no mesmo dia, ganho o absoluto e pode ser até da mesma pessoa que me venceu na categoria. O Jiu-Jitsu é mais fácil de manter a confiança, porque no MMA você fica muitos meses esperando e escutando a galera falar… Eu estou saudável e pronta para lutar desde outubro, não sai machucada da luta. De outubro para maio é quase uma gravidez. Gravidez não é pior que uma lesão, que fica um ano parado. Meu corpo não está machucado. Já estava pronta lutar de novo. Estou muito feliz por poder lutar no sábado.

- Objetivo de fazer superlutas no Jiu-Jitsu

Com certeza (deseja fazer superlutas). Antes de acontecer essa pandemia, estava com vontade de fazer uma superluta. Se não demorar muito a rolar os eventos maiores, eu pretendo lutar.

CARD COMPLETO:

UFC on ESPN 9

UFC Apex, em Las Vegas (EUA)

Sábado, 30 de maio de 2020

Card principal

Peso-meio-médio: Tyron Woodley x Gilbert Durinho

Peso-pesado: Augusto Sakai x Blagoy Ivanov

Peso-casado (até 68kg): Billy Quarantillo x Spike Carlyle

Peso-leve: Roosevelt Roberts x Brok Weaver

Peso-palha: Mackenzie Dern x Hannah Cifers

Card preliminar

Peso-mosca: Katlyn Chookagian x Antonina Shevchenko

Peso-meio-médio: Daniel Rodriguez x Gabriel Green

Peso-meio-pesado: Klidson Abreu x Jamahal Hill

Peso-mosca: Tim Elliott x Brandon Royval

Peso-galo: Casey Kenney x Louis Smolka

Peso-galo: Chris Gutierrez x Vince Morales

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