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Grupo acusado de planejar atentado na Rio-2016 é desbaratado pela PF

Segundo investigação policial, integrantes eram formados em sua maioria por recém-recrutados pelo Estado Islâmico. Tentativas de compras de armamentos foram relatadas

21 jul 2016 - 12h36
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A busca por conter as tentativas de terrorismo na Rio-2016 deu um grande passo nesta quinta-feira. De acordo com informações da "Época", a Polícia Federal realizou a Operação Hashtag e prendeu dez pessoas suspeitas de planejar atentados durante os Jogos Olímpicos.

Grupo se recrutou nas redes sociais, segundo a PF (Foto: Reprodução)
Grupo se recrutou nas redes sociais, segundo a PF (Foto: Reprodução)
Foto: Lance!

Executada pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal, a operação secreta busca desbaratar um grupo considerado como principal ameaça à competição. Além dos mandados para prisão temporária, teriam ocorridos mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva nos estados do Amazonas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Os presos são vistos pelos investigadores como uma célula do Estado Islâmico no Brasil. A Divisão Antiterrorismo teria monitorado diálogos do grupo, que se denominava "Defensores da Sharia" nas redes sociais, e foi recrutado pela Internet.

Nas mensagens, os policiais teriam descoberto que as redes sociais foram usadas para contatos com o Estado Islâmico. O plano era fazer atentado na Olimpíada. Além de relatar tentativas de compras de armamentos, e um deles jurou lealdade ao Estado Islâmico.

Os participantes do grupo ressaltaram que o Brasil não combate a Síria, mas receberá um número de estrangeiros relevantes. Após monitorar as ações, os envolvidos, que supostamente eram recém-recrutados ao Estado Islâmico (entre eles, um menor de idade) foram detidos.

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