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'Futebol sem espectadores não é futebol de verdade', diz Joseph Blatter

Ex-presidente da FIFA renunciou ao cargo há cinco anos e o órgão sofreu mudanças

2 jun 2020 - 13h28
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No dia de hoje, completam-se cinco anos da renúncia de Joseph Sepp Blatter ao cargo de presidente da FIFA. O economista suíço concedeu uma entrevista ao "El Watan" e falou sobre o momento vivido no futebol. Para ele, "futebol sem espectadores não é futebol".

Joseph Sepp Blatter renunciou ao cargo há cinco anos (Foto: AFP)
Joseph Sepp Blatter renunciou ao cargo há cinco anos (Foto: AFP)
Foto: Lance!

- Essa pandemia afetou o esporte, principalmente o futebol. A contenção, com exceção da Bielorrússia, interrompeu todas as ligas profissionais. Pouco a pouco, o futebol está recuperando seus direitos, mas a portas fechadas. A Bundesliga (Alemanha) foi retomada há duas semanas. Outros seguirão. Mas futebol sem espectadores não é futebol de verdade.

De acordo com Blatter, a FIFA deveria ter lançado um apelo de solidariedade durante a pandemia.

- A FIFA como organização guarda-chuva do futebol, com 2 bilhões de pessoas interessadas direta ou indiretamente nesse jogo (nenhuma organização mundial, seja política, cultural, religiosa, econômica ou populacional em um país tem essa escala) poderia ou teve que lançar um apelo de solidariedade que teria feito um movimento impressionante! Como não estou mais na FIFA, não posso falar sobre esse assunto com o risco de provocar a ira daqueles que atualmente dirigem a instituição.

Ele completa dizendo que jogadores não são máquinas e precisam de um descanso.

- Ainda existe, em termos de jogo, a introdução de cinco (5) substitutos em um cronograma excessivamente apertado. Os jogadores de futebol também precisam descansar. Afirmo que não vi nenhuma discussão séria sobre esse assunto. A redução do calendário internacional não parece ser uma grande preocupação aos olhos dos líderes da FIFA. Jogadores de futebol não são máquinas. São seres humanos que precisam descansar para poder melhor servir o futebol. Essa é a minha filosofia. Para voltar a esta pergunta, observo que as palavras nem sempre são seguidas por ações.

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