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Em quarentena, Lukaku desabafa: 'Eu quase enlouqueci ontem'

Atacante da Inter de Milão está longe da mãe, diabética, e do filho e se mostra preocupado e angustiado com a situação na Itália. Belga elogia apoio do clube aos jogadores

20 mar 2020 - 09h44
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Romelu Lukaku, atacante da Inter de Milão, está em uma das regiões mais afetadas por conta do novo coronavírus na Itália. Com isso, o belga está tendo que ficar isolado em seu apartamento, longe de famílias e do seu trabalho. Em entrevista ao ex-jogador inglês Ian Wright, o camisa nove disse que esse período tem sido de extrema dificuldade pessoal.

Lukaku tem sido um dos grandes destaques da Inter na temporada (Foto: Miguel MEDINA / AFP)
Lukaku tem sido um dos grandes destaques da Inter na temporada (Foto: Miguel MEDINA / AFP)
Foto: Lance!

- Eu quase enlouqueci ontem. Não posso sair, não posso treinar. Me sinto preso e já são nove dias. Sinto falta da vida normal, estar com minha mãe, com meu filho, com meu irmão. Penso neles todos os dias. Não posso ter contato com as pessoas que amo.

O ex-atleta do Manchester United também se mostra preocupado com a saúde de seu filho e sua mãe.

- Tenho que tomar cuidado. Minha mãe é diabética e não posso abraçá-la. Ela não sai mais. Ela sai para o jardim e à noite, depois do anoitecer, toma um pouco de ar, mas nada mais.

Apesar da vida dentro do confinamento em sua casa, o atacante procura manter a forma física e elogia a Inter de Milão pelo suporte que tem dado aos jogadores neste período.

- Me deram uma bicicleta ergométrica, pois os jogadores vivem em apartamentos no centro. Não tenho espaço para treinar e perguntaram (a Inter) quem necessitava de uma bicicleta ou uma esteira para correr em casa. Depois do pedido, duas horas depois todos os jogadores tinham uma bicicleta em casa. Além disso, meu fisioterapeuta traz comida todos os dias e sigo minha dieta.

O depoimento angustiante de Lukaku é um diante de diversos cidadãos em todo o país que estão em quarentena dentro de suas casas. A Itália é o segundo país mais afetado do mundo e já contabiliza mais de 3400 mortes em toda a região.

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