Dez fatos curiosos sobre o judoca francês que não perde desde 2010

O francês Teddy Riner deu mais uma demonstração de que é uma lenda. Na final da categoria acima de 100kg do Grand Slam de Brasília, contra o brasileiro David Moura, o astro conseguiu um ippon em 20 segundos e levou o ouro. Ele tem uma invencibilidade de 152 lutas na carreira. Veja outros 10 fatos curiosos sobre o atleta, que promete fazer bonito na Olimpíada de Tóquio-2020.

Teddy Riner não sabe mais como é perder uma luta. Sua última derrota na carreira foi para o japonês Daiki Kamikawa em setembro de 2010, no Mundial de Peso Aberto em Tóquio, no Japão.

A derrota em 2010 veio em uma polêmica decisão dos juízes. Nenhum dos atletas somou pontos.

Em toda a carreira, Riner foi derrotado só oito vezes em campeonatos internacionais de elite.

Bicampeão olímpico e dez vezes campeão mundial, o astro tirou um período sabático e passou 20 meses sem disputar uma competição oficial. O retorno aconteceu no Grand Prix de Montreal, em julho deste ano, com, é claro, mais uma medalha de ouro para sua extensa galeria.

O judoca tem lembranças especiais de suas passagens pelo Brasil. Afinal, foi campeão nos Mundiais do Rio de Janeiro em 2007 e 2013, além de levar o ouro na Olimpíada de 2016.

Teddy Riner iniciou o Grand Slam de Brasília na 58ª colocação no ranking mundial. Com o título, saltou 27 posições e agora aparece em 31º.

No ranking olímpico, Teddy era o 36º antes do Grand Slam de Brasília e agora aparece em 16º.

O atleta, de 30 anos, não quer saber de se aposentar depois da Olimpíada de Tóquio. Seu plano é largar o kimono somente após os Jogos de 2024, que acontecerão no seu país.

Quando jovem, Riner praticou diversos esportes como futebol e basquete, mas escolheu o judô para seguir carreira profissional aos 16 anos.

Teddy Riner, ao lado de Emilie Andéol, foram consagrados como os 'campeões dos campeões' de 2016 pelo jornal "L'Équipe". Os franceses venceram as duas categorias mais pesadas do judô nos Jogos Olímpicos daquele ano (acima dos 100kg no masculino e acima dos 78kg no feminino).