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Brasil vence os EUA e fica mais perto do título da Copa do Mundo

Seleção Brasileira masculina segue invicta na competição após sete rodadas

10 out 2019 - 07h48
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Em um jogo de altíssimo nível técnico e poucos erros, a Seleção Brasileira masculina de vôlei derrotou os Estados Unidos, na manhã desta quinta-feira, e deu um passo enorme para conquistar a Copa do Mundo.

Ataque de Leal diante do bloqueio americano (FIVB Divulgação)
Ataque de Leal diante do bloqueio americano (FIVB Divulgação)
Foto: Lance!

Em Hiroshima, no Japão, o sétimo triunfo em sete jogos do Brasil foi conquistado por 3 sets a 0, parciais de 25-23, 25-22 e 25-17.

O resultado mantém o time comandado por Renan Dal Zotto na liderança com 21 pontos, três à frente da Polônia, a nova vice-líder. Os americanos caíram, agora com duas derrotas, para terceiro, com 16, e praticamente se despediram da briga pelo título.

O duelo foi digno de final em um campeonato por pontos corridos. Uma pancadaria de lado a lado no saque e no ataque, muito volume de jogo e grandes atuações individuais.

Pelo lado brasileiro, o oposto Alan e o ponta Leal estiveram praticamente imparáveis durante todo o jogo. Eles fizeram um total de 31 pontos (16 e 15, respectivamente), com altíssimo aproveitamento no ataque. Alan terminou com 60%, enquanto Leal teve acerto de 61% no fundamento.

Elogiável também a distribuição de Bruninho na partida, a ponto de o bloqueio americano só ter conseguido marcar um ponto, já no início do terceiro set.

Individualmente, outro jogador em plena evolução nesta Copa do Mundo é o líbero Thales. Irregular em parte da temporada, ele está muito mais seguro no passe e cresceu na defesa. Não à toa ocupa a terceira colocação em ambos os fundamentos nas estatísticas da competição até aqui.

Por fim, seria injusto não citar a melhoria de Lucarelli. O campeão olímpico, que teve atuações abaixo do normal na primeira metade da Copa, voltou a mostrar seu melhor vôlei. No ataque, recebeu 11 bolas e pontuou em sete delas, fazendo ainda três aces e um ponto no bloqueio. Também esteve muito regular no passe.

Pelo lado americano, Matt Anderson, normalmente a bola de segurança de Christenson, esteve muito bem marcado. Terminou com apenas sete pontos, colocando no chão apenas seis bolas das 21 recebidas.

Sem ele, coube ao ponta Russell a maior responsabilidade ofensiva. Ele anotou 16 acertos.

Na próxima madrugada, às 2h (de Brasília), com transmissão do SporTV, a Seleção terá pela frente a Tunísia, lanterna e ainda sem vitória na Copa. Um aquecimento de luxo para o confronto decisivo com a Polônia, na rodada seguinte, no duelo para garantir o título verde-amarelo.

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