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Brasil promove Carnaval olímpico e dá show na abertura

Festa empolga o público e ainda deixa mensagem para o planeta

6 ago 2016 - 00h02
(atualizado às 00h21)
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Fogos de artifício formam a palavra Rio no Maracanã
Fogos de artifício formam a palavra Rio no Maracanã
Foto: EFE

O Brasil mostrou na cerimônia de abertura dos Jogos Rio-2016 que, em termos de festas, é um dos melhores do mundo. O país promoveu um verdadeiro Carnaval olímpico no Maracanã na noite de ontem. O evento tocou o coração das pessoas com momentos emocionantes, e empolgou brasileiros e estrangeiros.

A cerimônia ficou longe das extravagâncias e efeitos pirotécnicos, como foi na abertura dos Jogos de Pequim-2008, por exemplo. Em compensação, o calor humano do brasileiro, a música e o aspecto cultural falaram mais alto.

Vanderlei Cordeiro, medalhista de bronze na maratona nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, acende a pira olímpica
Vanderlei Cordeiro, medalhista de bronze na maratona nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, acende a pira olímpica
Foto: EFE

Artistas como Jorge Ben Jor, Zeca Pagodinho e Marcelo D2 levantaram o público com músicas com a cara do Brasil. A modelo Gisele Bundchen também roubou a cena, ao desfilar no Maracanã em uma "passarela" de mais de 100 metros, como se fosse a Garota de Ipanema. E uma simulação do voo de Santos Dumont pelo Rio de Janeiro emocionou a todos.

Em paralelo a tudo isso, os criadores da cerimônia de abertura deixaram uma mensagem ao planeta. Toda a festa teve como pano de fundo o pedido para que o meio ambiente seja preservado - apesar do fracasso do Rio de Janeiro em despoluir a Baía de Guanabara para a Olimpíada.

Réplica do avião 14 Bis de Santos Dumont
Réplica do avião 14 Bis de Santos Dumont
Foto: EFE

Grandes anéis olímpicos que apareceram no palco do Maracanã foram formados por arbustos. O símbolo mundial da paz exibido em um dos trechos teve como base uma árvore. E até mesmo a pira olímpica foi "afetada" com isso. Ao invés de uma chama incendiária, como em outras edições da Olimpíada, o caldeirão foi discreto. A ideia por trás disso era o pedido para a redução da queima de gases poluentes no mundo.

Gisele Bündchen desfila no Maracanã
Gisele Bündchen desfila no Maracanã
Foto: EFE

As vaias ao presidente em exercício Michel Temer representaram um dos poucos momentos hostis na abertura. A entrada das delegações de refugiados e também do Brasil foram as mais celebradas pelo público presente. E coube a Vanderlei Cordeiro de Lima a honra de acender a pira olímpica, encerrando assim o mistério da abertura.

A partir deste sábado, o planeta está no Rio de Janeiro.

- O mundo é carioca - disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio-2016.

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