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Brasil joga mal e é dominado pelos EUA na Copa do Mundo de vôlei

No Japão, Seleção Brasileira perdeu e ficou bem distante do título

19 set 2019 - 08h12
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Os Estados Unidos não deram qualquer chance para o Brasil, nesta quinta-feira, pela Copa do Mundo feminina de vôlei, em Hamamatsu, no Japão.

Comemoração americana (FIVB Divulgação)
Comemoração americana (FIVB Divulgação)
Foto: Lance!

Dominante do início ao fim, as americanas venceram de forma incontestável por 3 a 0, parciais de 25-22, 25-18 e 25-19.

O resultado praticamente afasta o Brasil da chance de conquistar o título da competição. O time de Karch Kiraly soma cinco vitórias e 15 pontos, mesmos números que a China pode chegar caso bata o Japão no encerramento da rodada. Já a Seleção Brasileira está apenas em sexto, com três triunfos e oito pontos.

Drussyla e Gabi foram as duas únicas brasileiras com uma pontuação aceitável, com 12 cada. Pelos Estados Unidos, quatro atletas chegaram aos dois dígitos de pontuação: Robinson (15), Drews (14), Ogbogu (12) e Washington (10).

A Copa agora para por um dia. E na volta a Seleção terá pela frente outra pedreira: a campeã olímpica China.

O técnico José Roberto Guimarães optou por começar com a líbero Camila Brait. Pelo rodízio que ele vinha fazendo na Copa do Mundo, teoricamente, seria a vez da Léia. O time titular foi: Macris, Lorenne, Fabiana, Bia, Gabi, Drussyla e Brait. Entraram:

O Brasil começou nervoso, intimidado pelo bloqueio norte-americano, que amortecia os ataques e pontuava com eficiência nos contra-ataques. Com uma recepção ruim, que não permitia Macris jogar com os meios, a Seleção viu as rivais abrirem 10 a 3. Numa boa sequencia de saque de Lorenne, no entanto, o time encostou em 10 a 7, comandado pelos ataques de Drussyla. No entanto, novamente as norte-americanas abriram boa frente no marcador, 16 a 10, novamente se aproveitando do baixo aproveitamento no passe e na virada de bolas do Brasil. As largadas norte-americanas caíam com facilidade na quadra verde-amarela, o que não acontecia do outro lado.

Zé Roberto fez a inversão do 5 x 1, colocando Sheilla e Roberta em quadra, mas a Seleção seguia sem conseguir colocar a bola no chão. E a recepção não deixou Macris acionar Bia e Fabiana uma vez sequer. Os EUA fizeram 21 a 14 e o treinador pediu tempo. Foi quando, mesmo sem o passe na mão, Roberta forçou uma bola de tempo com Bia e o Brasil finalmente rodou. O final do set brasileiro foi bom. A equipe teve mais volume de jogo, diminuindo a vantagem (25 a 22).

O técnico do Brasil começou o segundo set com Roberta no lugar de Macris. O passe seguiu não saindo. Lorenne e Gabi não conseguiam virar a primeira bola. Drussyla, que jogou solta na primeira parcial, encontrou uma marcação especial por parte das norte-americanas. Com facilidade, os Estados Unidos fizeram 4 a 0 rapidamente, obrigando Zé Roberto a parar o jogo logo no início. Numa repetição da parcial anterior, a vantagem chegou a 11 a 4. Mara ainda substituiu Fabiana. Em uma boa passagem de Bia pelo saque, o Brasil esboçou uma reação, diminuiu o prejuízo para cinco pontos. Mas jogar contra um time muito regular, com larga vantagem, é ainda mais difícil. Triunfo de time de Kiraly por 25 a 18.

O panorama não mudou no terceiro set. Passe instável, cobertura falha, falta de motivação de um lado… Do outro, poucos erros, saque pressionando o tempo todo, velocidade no ataque. No primeiro técnico, 8 a 3 para os Estados Unidos. Lorenne, de tantos bons jogos na temporada, começou a parcial com dois míseros pontos, aproveitamento de 8% no ataque. Em um suspiro de esperança, a Seleção fez a diferença cair para 10 a 8. Mas parou por ai. Drews voltou a colocar tudo no chão, o bloqueio pegou Drussyla, o Brasil errou combinação de ataque e rapidamente o placar já apontava seis pontos de frente para as americanas. O suficiente para o 3 a 0 ser confirmado.

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