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Belfort analisa duelo contra Lyoto e cita ponto fraco: 'Vou mirar no queixo'

Em teoria indo fazer sua última luta pelo Ultimate, Vitor Belfort comentou sobre o confronto contra Lyoto Machida, no UFC Rio, e o seu futuro dentro do MMA; confira

3 mai 2018 - 12h54
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Por Yago Rédua

Vitor Belfort que realizar sua despedida do Ultimate com um nocaute sobre Lyoto (Foto: Marcos Furtado / FlashSport)
Vitor Belfort que realizar sua despedida do Ultimate com um nocaute sobre Lyoto (Foto: Marcos Furtado / FlashSport)
Foto: Lance!

Ao que tudo indica, Vitor Belfort vai colocar um ponto final em sua carreira no Ultimate no próximo dia 12 de maio, quando entra em ação no Rio de Janeiro, pelo UFC 224. Vitor vai encarar o compatriota Lyoto Machida, em um dos confrontos mais aguardados do card. Em entrevista coletiva por teleconferência, o carioca comentou o adiamento da luta com Uriah Hall em janeiro passado, no UFC St-Louis, que até então seria sua última luta na organização, e a chance de fechar a trajetória dentro de casa, no Rio.

Belfort, que destacou seu respeito a Lyoto quando o duelo foi casado, manteve o tom na conversa com a imprensa. No entanto, também fez questão de citar o "ponto fraco" de Machida, afirmando que tem feito um camp bem forte para a disputa com o compatriota.

"É o que aconteceu, então é o melhor (luta com Uriah Hall ser adiada). Muito bom voltar para casa, fico feliz em lutar no lugar que meu sonho começou. O nosso camp está preparado e agora é só estabilizar e ajustar tudo. Ali dentro não tem muita amizade, os dois querendo ganhar. O desejo é dos dois lados. Vou mirar no queixo dele (um ponto fraco do Lyoto). Não existe nada morno com Vitor Belfort, é quente ou frio (sobre possibilidade de a luta ficar morna)", comentou o lutador, hoje aos 41 anos de idade.

Mesmo com a última luta no UFC, Belfort ainda não sabe se vai seguir atuando ou não após o dia 12 de maio. O brasileiro, que chegou a estipular "muito dinheiro" para seguir lutando, declarou que os eventos russos e o próprio Ultimate podem o fazer continuar em ação. O "Fenômeno" também falou sobre a "Liga de Lendas" e a ausência do TRT em seu corpo - agente de reposição hormonal -, dizendo que está em desvantagem em relação aos outros.

Confira abaixo a entrevista com Vitor Belfort:

- Planos para continuar no MMA após saída do Ultimate

Tem vários (eventos que podem me pagar o valor para continuar). Tem os bilionários da Rússia, o próprio UFC, que tem dinheiro. Eles precisavam fazer eventos que vendam. Por que não chamam o Chuck Liddell, Tito Ortiz, trazem o Randy Couture de volta? Isso iria render muito dinheiro. Vou ver se o Mayweather sobe de peso para lutarmos (risos).

- Chance de seguir lutando após suposta aposentadoria

(Sobre seguir lutando) ué, por que não? Você não sabe o dia de amanhã. Hoje não tem nada de aposentadoria, tem uma luta dia 12 de maio contra um grande competidor.

- Opinião de Dana White sobre a sua "Liga de Lendas"

Acho que ele (Dana) não tem muito interesse (criar a liga de legends), se não teria me procurado. Vamos ver. O UFC hoje quer se tornar cada vez mais entretenimento, mas está chegando a hora do divisor de águas. Se eu estiver trabalhado com eles lá dentro… É preciso mudanças, se não, não tem benefícios. Você vê o caso do vôlei, que precisou mudar as regras para ser aceito pela TV. O MMA precisa do divisor de águas e precisam de loucos como eu, como lá quando eu tinha 18 anos e acreditei que fosse virar um esporte. Precisa mudar regras, para que caminhe no sentido do entretenimento com o esporte. Queria trazer as lendas para voltar. Fazer Rickson Gracie contra Marcos Ruas, uma luta do Renzo Gracie com o Eugênio Tadeu. Tantas lutas que gostaria de fazer, com regras diferentes. Poder trazer eles de volta, aproveitar também e criar lutas de treinadores, seria muito legal, geraria entretenimento e muito dinheiro para os envolvidos, com certeza.

- Ausência do tratamento com TRT no seu dia a dia

Na realidade, estou em desvantagem e eles em vantagem. Eu tenho uma deficiência hormonal. O esporte tem que mudar bastante, e quem tem deficiência, tem que ter o direito de se igualar a quem está 100% treinando e lutando. Ainda acredito que as pessoas que têm deficiência possam se igualar, é uma questão política e que precisa ser mudada.

CARD COMPLETO:

UFC 224

Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro (RJ)

Sábado, 12 de maio de 2018

Card principal

Amanda Nunes x Raquel Pennington

Ronaldo Jacaré x Kelvin Gastelum

Mackenzie Dern x Amanda Cooper

John Lineker x Brian Kelleher

Vitor Belfort x Lyoto Machida

Card preliminar

Cézar Mutante x Karl Roberson

Alexey Oleynik x Júnior Albini

Davi Ramos x Nick Hein

Elizeu Capoeira x Sean Strickland

Warlley Alves x Sultan Aliev

Thales Leites x Jack Hermansson

Alberto Miná x Ramazan Emeev

Markus Maluko x James Bochnovic

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