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Jogos Pan-Americanos

Canadense tenta transformar polo aquático feminino do Brasil

Patrick Oaten chegou ao Brasil há pouco mais de um ano, mas já é possível ver dedo do treinador no desempenho da equipe dentro das piscinas

10 jul 2015 - 08h21
(atualizado às 08h23)
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Esqueça nomes consagrados e ex-jogadores. O que vem dando certo nos últimos tempos é a contratação de técnicos estrangeiros para modalidades olímpicas no Brasil. Está sendo assim com a ginástica, basquete, handebol e, mais recentemente, polo aquático. Além do consagrado croata Ratko Rudic, no masculino, um canadense vem ganhando destaque na equipe feminina. Ex-treinador e diretor de seleções do Canadá, Patrick Oaten é o responsável por propocionar uma evolução notável no desempenho brasileiro.

Pat, como é conhecido, chegou ao Brasil em março do ano passado e, mesmo sem resultados expressivos - ficou em último lugar na Super Final da Liga Mundial deste ano -, já tem recebido elogios de todos os lados. Na última terça-feira, a Seleção Brasileira deu trabalho para o Canadá na estreia dos Jogos Pan-Americanos, uma das oito melhores equipes do mundo, segundo ele mesmo. Antes disso, em janeiro, venceu as canadense pela primeira vez na história, em jogo válido pela Copa Uana, o que credenciou o time para a Liga Mundial.

"Eu não viria trabalhar no Brasil se não acreditasse no projeto. Para mim não existe diferença entre chegar em quinto ou oitavo. É a mesma coisa. Eu aceitei o desafio para tentar levar a Seleção para outro nível. E assim que estamos fazendo, trabalhando juntos. Acho que elas não tinham a noção do quanto elas possuem de talento e como são incríveis jogadoras individualmente", disse Pat.

Tess teve ótimo desempenho na estreia da Seleção Brasileira
Tess teve ótimo desempenho na estreia da Seleção Brasileira
Foto: Satiro Sodré/SS Press / Divulgação

Com a vitória na manhã desta quinta-feira sobre a Venezuela por 18 a 1, o Brasil está no caminho para avançar à semifinal com tranquilidade, decidindo no saldo de gols quem avança em primeiro lugar do Grupo B, fugindo, assim, das meninas dos Estados Unidos.

"Demos os primeiros passos na direção correta.  Agora é preciso maturidade para lidar com essas situações de pressão que estão por vir. O Brasil agora tem que entender que possui um time capaz de jogar de igual para igual com as melhores", completou.

Para Tess Oliveira, goleira titular do Brasil e uma das jogadores de confiança de Pat, o treinador é fundamental para esse crescimento da Seleção. "Ele tem muita experiência. Desde que chegou nós estamos treinando direto, nunca tivemos tanta oportunidade para jogar muitos jogos juntas. Ele roda o mundo atrás de informações, a vida dele é polo aquático. Tem trazido toda essa bagagem para nós", elogiou. 

Tudo vira festa! Brasileiros dançam em hasteamento na Vila:
Fonte: Terra
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