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Humilhada, Itália sofre com decadência e "ódio interno"

Sem grandes revelações e com talentos como Buffon e Pirlo perto da aposentadoria, a seleção italiana tem um árduo trabalho para se reconstruir depois do Mundial do Brasil

25 jun 2014 - 07h47
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Italiano Buffon volta à grande área italiana após tentar fazer gol de empate contra o Uruguai
Italiano Buffon volta à grande área italiana após tentar fazer gol de empate contra o Uruguai
Foto: Reuters

A Itália já passa por um furacão após o novo fracasso em Mundiais. O técnico Cesare Prandelli já entregou o paletó e o presidente da Federação Italiana, Giancarlo Abete, seguiu o seu comandado e confirmou também a sua renúncia segundos depois.

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Campeã mundial em 1934, 1938, 1982 e 2006, a Itália viu nos anos recentes a decadência de sua liga, o Calcio Série A, que tinha os melhores jogadores do mundo entre os anos 80 e 90, perdendo espaço nos últimos anos para a Premier League (Inglaterra), Liga de las Estrellas (Espanha) e Bundesliga (Alemanha).

O país já não revela mais grandes talentos como Del Piero e Roberto Baggio, e tem como estrelas Pirlo e Buffon, ambos com mais de 35 anos, e o instável Balotelli. A Juventus, hegemônica, não tem adversários à altura e conquistou os últimos três campeonatos. Milan e Inter de Milão, por sua vez, os outros gigantes do país, nem se classificaram para a próxima Liga dos Campeões.

Repleto de problemas, Prandelli assumiu o comando da Itália em 2010, depois do vexame na África do Sul, e conduziu a equipe com um futebol mais leve e de toque de bola para o vice da Eurocopa 2012.

Classificada com facilidade nas Eliminatórias para o Brasil, a Itália não deu sorte no sorteio e, por não ser cabeça de chave, acabou caindo no grupo do Uruguai. Além disso, ficou ao lado de Inglaterra e Costa Rica (a surpresa da chave).

A Itália repetiu no Brasil a campanha fracassada dos Mundiais de 1950, 54, 62, 66, 74 e 2010 quando caiu ainda na fase de grupos. O torneio marcou os possíveis adeus dos “trintões” Buffon, Barzagli, Pirlo e De Rossi, remanescentes da conquista do tetra em 2006.

Choro e expressões abatidas marcam as derrotas das seleções na Copa do Mundo de 2014.  Andrea Pirlo deixa o gramado abatido após a eliminação da Itália da Copa
Choro e expressões abatidas marcam as derrotas das seleções na Copa do Mundo de 2014. Andrea Pirlo deixa o gramado abatido após a eliminação da Itália da Copa
Foto: Reuters

“Temos de reconstruir com o apoio de todos a partir de um novo projeto, focado nas categorias de base. Parece que perdemos a forma de fazer futebol. Hoje há muitos estrangeiros (na liga) e precisamos de mais colaboração (dos clubes)”, desabafou Prandelli, após a derrota por 1 a 0 para o Uruguai e a eliminação precoce.

O treinador, irritado com as críticas pelo alto salário na seleção italiana, afirmou que atualmente a “azurra” sofre até mesmo quando joga em casa amistosos e partidas de eliminatórias de Euro e Mundial.

“Uma das poucas seleções do mundo que começa sem o apoio de torcedores é a Itália. Temos de conquistar o apoio a cada jogo. Sempre começamos envergonhados, sendo xingados pela própria torcida. Xingam até o hino. Depois querem que carregamos o país nas costas. Há vários argumentos para o nosso fracasso”, completou.

Fonte: Terra
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