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McLaren diz que há 150 amostras de jogadores russos que devem ser analisadas

28 jun 2017 - 09h00
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O canadense Richard McLaren, autor do relatório que denunciou um sistema generalizado de distribuição de "doping" na Rússia, disse em entrevista à emissora alemã "ARD" que há 150 amostras de jogadores russos confiscadas que estão à espera para seren analisadas.

"Ou foram trocados os selos das amostras para mudar os conteúdos ou os conteúdos são os mesmos e pode haver substâncias proibidas neles", apontou Mclaren, que examinou o caso russo por encargo da Agência Mundial Antidopagem (AMA).

As declarações ocorrem depois que o jornal "The Mail on Sunday" publicou que a seleção de futebol russa poderia estar imersa no escândalo de dopagem de estado que afetou o país.

Segundo explica, McLaren teve acesso a informações sobre uma tentativa de encontrar uma amostra de urina adequada para poder fazer um exame, o que o leva a suspeitar que pode haver "um banco de amostras limpas em algum lugar" que foi usado pelos jogadores.

As suspeitas se sustentam, por exemplo, em trocas de e-mails entre funcionários russos nos quais falam que foi detectado "Dexametasona", um estimulante proibido, em uma amostra de urina - a 3878295 - de um jogador da Primeira Divisão russa.

Nas respostas a esse e-mail se fala de "sugestões", "opções" e "quarentena" e, segundo a "ARD", na tradução oficial de documentos confidenciais fica evidente que a amostra vai ser mudada por uma limpa.

Após as primeiras informações do jornal, a Fifa confirmou que, "em estreita colaboração com a Agência Mundial Antidopagem", segue investigando as questões relativas ao futebol surgidas no denominado relatório McLaren.

EFE   
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