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Libertadores

Fla e Grêmio e o ano mais importante da história de cada um

2 out 2019 - 11h41
(atualizado às 11h41)
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O Flamengo ganhou o mundial em 1981, ao derrotar o Liverpool, da Inglaterra. O Grêmio subiu ao mesmo pódio em 1983, depois de deixar o Hamburgo, da Alemanha, com o vice. Nas duas situações, os brasileiros, credenciados pela conquista da Libertadores, enfrentaram o campeão europeu, em jogo único. Nesta quarta, Grêmio e Flamengo vão entrar em campo, em Porto Alegre, em busca de mais um passo para o sonho maior de seus torcedores – ver o time na final da Libertadores, com chances reais de disputar e ganhar, em dezembro, o Mundial de Clubes – desta vez com representantes de todos os continentes.

Everton Cebolinha, do Grêmio, e Gabigol, do Flamengo
Everton Cebolinha, do Grêmio, e Gabigol, do Flamengo
Foto: PEDRO H. TESCH/AGIF; e RUDY TRINDADE/FRAMEPHOTO / Estadão Conteúdo

A primeira partida entre os dois rivais pela semifinal da Libertadores pode sinalizar quem vai conseguir a vaga para a decisão, contra River Plate ou Boca Juniors. A definição se dará no segundo jogo, no Maracanã, em 23 de outubro.

O Grêmio tem uma equipe forte, aguerrida, que atua coletivamente e, quando precisa, conta com o talento de Everton Cebolinha para decidir. Já o Flamengo possui o seu melhor elenco desde os anos 80, quando encantou o mundo com o futebol-arte de Zico, Adílio, Andrade e Júnior, entre outros. Agora, desfruta de Arrascaeta, Bruno Henrique, Gabigol e Gerson para desequilibrar.

Tanto em 1981 quanto em 1983, o ‘mundial’ tinha outra nominação. Era conhecido como Copa Europeia/Sul-Americana ou Copa Toyota ou ainda, para quem preferisse, Copa Intercontinental. Claro que isso pouco ou nada importa para gremistas e flamenguistas. Mas a história pode reservar para um dos dois, nesta reta final de 2019, um feito com características inéditas. Se um deles vencer a Libertadores, vai ter pela frente o Esperánce, da Tunísia, ou o campeão asiático, pela semifinal do Mundial. Passando por mais esse obstáculo, aí sim chegará à final.

Do outro lado, o adversário tende a ser o Liverpool, campeão europeu, também obrigado a disputar uma semifinal, contra o Monterrey, do México, ou o vencedor do jogo de abertura, entre o Al Sadd, do Catar, e o Hienghène, da Nova Caledônia. Evidente que a presença do Liverpool na competição, de 11 a 21 de dezembro, no Catar, desperta entre rubro-negros saudosistas e místicos a expectativa de um novo embate entre os finalistas de 1981. Isso hoje seria só uma aposta, contra a qual o Grêmio também deposita suas fichas.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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