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Libertadores

Argentinos se deliciam com vaga do River: "Mineirazo Plate"

28 mai 2015 - 10h17
(atualizado às 10h17)
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Se a derrota do Brasil para o Uruguai na final da Copa do Mundo de 1950 ficou mundialmente conhecida como “Maracanazo”, o tropeço do Cruzeiro diante do River Plate, nesta quarta-feira, pelas quartas de final da Copa Libertadores da América, também ganhou uma alcunha. A imprensa argentina tratou de se deliciar com a vitória millonaria por 3 a 0 e apelidou o duelo realizado no Mineirão de “Mineirazo Plate”.

O termo foi usado em uma das colunas publicadas pelo site do jornal Olé pouco tempo depois do dominante triunfo do River em Belo Horizonte. Menos de uma semana após a surpreendente vitória por 1 a 0 do Cruzeiro na Argentina pelo jogo de ida, o time de Buenos Aires viajou à capital mineira, não se intimidou com o estádio lotado e eliminou o time celeste de maneira impiedosa.

River Plate silenciou o Mineirão e se classificou às semifinais da Libertadores
River Plate silenciou o Mineirão e se classificou às semifinais da Libertadores
Foto: Andre Penner / AP

“Mineirazo Plate”, marchetou o Olé. “River fez história em plena Belo Horizonte contra o Cruzeiro, sua besta negra em torneios internacionais”, acrescentou a publicação, que ainda destacou “uma defesa celeste totalmente dormida” e exaltou a capacidade de o time argentino em “emudecer as mais de 50 mil almas que estavam no Mineirão”.

Torcedora mostra decepção com eliminação do Cruzeiro
Torcedora mostra decepção com eliminação do Cruzeiro
Foto: Washington Alves / Reuters

O Clarín intensificou os elogios ao River. O jornal se rendeu a “uma noite perfeita” da equipe comandada por Marcelo Gallardo nesta quarta-feira e não poupou adjetivos ao definir a atuação argentina em solo brasileiro. “O River foi uma máquina em Belo Horizonte, e seus 2500 torcedores armaram uma festa no Mineirão”, escreveu. “O Cruzeiro só assistiu à partida”, ironizou.

Por sua vez, o La Nación não temeu exagerar e afirmou que “o River fez a sua melhor partida do ano contra o Cruzeiro”. Além disto, observou “um Cruzeiro impotente, sem ideias e reprovado pelo público” e encerrou o seu texto principal apelando a uma frase que faz muito sucesso na Argentina: “nunca está morto quem peleja”.

Fonte: Terra
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