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Libertadores

Conmebol prorroga prazo para Boca contestar defesa do River

Clube diz que não jogará a decisão até que o tribunal julgue o caso

29 nov 2018 - 00h59
(atualizado às 08h11)
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A Conmebol informou no fim da noite desta quarta-feira (28) que aceitou o pedido do Boca Juniors para prorrogar o prazo dado ao clube para contestar a defesa apresentada pelo River Plate na ação que investiga o ataque ao ônibus da equipe da Bombonera na chegada ao Monumental de Nuñez e que impediu a realização da finalíssima da Copa Libertadores no último fim de semana.

Presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici
Presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici
Foto: Jorge Adorno / Reuters

De acordo com a Conmebol, o novo prazo para o Boca Juniors apresentar a sua resposta se encerrará às 13h (de Brasília) desta quinta-feira (29). E o clube já indicou que não aceitará jogar a segunda partida da decisão da Copa Libertadores antes que o tribunal da Conmebol julgue o caso. Além disso, no recurso apresentado à Conmebol, o Boca solicitou que seja declarado vencedor da partida e proclamado campeão da Libertadores.

Mais cedo, a postura do Boca Juniors foi alvo de críticas do presidente do River Plate, Rodolfo D'Onofrio. De modo irônico, ele fez um apelo para o rival entrar em campo, o que provocou críticas. "Venham jogar, vocês podem nos vencer", afirmou, insinuando que o rival estaria com medo de ser batido dentro de campo.

A repercussão negativa das declarações levou o presidente do River a se manifestar novamente, dessa vez para realizar um pedido de desculpas. "Se as pessoas do Boca ou Daniel (Angelici, presidente do Boca) interpretaram como algo fora do lugar, peço desculpas. Quero que haja paz, tranquilidade e harmonia", manifestou D'Onofrio em declarações ao canal de TV TyC Sports.

Na terça-feira, a Conmebol anunciou que o jogo, adiado após o ônibus com jogadores do Boca ser atacado por torcedores do River nas proximidades do Monumental de Nuñez, no sábado, será disputada fora da Argentina, em 8 ou 9 de dezembro.

O ataque ao Boca provocou lesões na região dos olhos de dois jogadores, os meio-campistas Pablo Pérez, que é o capitão do time, e Gonzalo Lamardo. Além disso, outros atletas passaram mal, pois um artefato contendo gás pimenta também foi atirado no veículo.

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Estadão
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