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Futebol Internacional

Mundial com 48 seleções pode elevar em até US$400 milhões o lucro da Fifa

13 mar 2019 - 09h03
(atualizado às 09h03)
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A indefinição da Fifa quanto a ampliação de 32 para 48 seleções já para a Copa do Mundo do Catar de 2022 segue dando o que falar. E a novidade é quanto ao lucro que o acréscimo pode render a entidade máxima do futebol. De acordo com a agência , que consultou uma fonte que teve acesso a um estudo de viabilidade do negócio, mais equipes podem render uma receita adicional "entre 300 e 400 milhões de dólares" (R$ 1,1 bi e 1,5 bi).

De acordo com o estudo, a Fifa receberia 120 milhões de dólares (cerca de R$457,9 milhões) a mais em direitos televisivos, 150 milhões (aproximadamente R$ 572,4) em direitos de comercialização e 90 milhões (cerca de R$ 343,4 milhões) em emissão de ingressos.

A Copa do Mundo é a principal fonte de receita da Fifa. O Mundial da Rússia, por exemplo, permitiu à entidade máxima do futebol registrar no período de 2015-2018 um volume de negócios de 6.4 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 24,4 bilhões), números superiores às previsões antecipadas pelos diretores.

A indefinição, porém, fica pela estrutura presente no Catar para sediar uma Copa do Mundo com 48 seleções. Isso porque, de 64 jogos em um formato com 32 seleções, a competição passaria a ter 80 jogos com o acréscimo. Dessa forma, existe a possibilidade de que alguns jogos sejam disputados fora do país sede. "Nenhum país é favorito", declarou a fonte da agência.

"Cinco países podem se apresentar: Bahrein, Kuwait, Arábia Saudita, Omã e Emirados Árabes Unidos", acrescentou. "Mas qualquer decisão de incluir possíveis países-sede requer o aval do Catar. O bloqueio atual imposto por Bahrein, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos ao Catar, a participação destes países implica a retirada deste bloqueio, em particular a retirada das restrições ao movimento de pessoas mercadorias", concluiu o estudo.

Para a Copa do Mundo de 2026, que será realizada em conjunto por Estados Unidos, Canadá e México, a Fifa já oficializou a ampliação de 32 a 48 seleções. Mas o presidente Gianni Infantino tenta articular para que a modificação entre em vigor já na próxima edição, apesar dos problemas geopolíticos derivados da ruptura das relações diplomáticas deste Emirado com vários de seus países vizinhos.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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