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Cássio assume função de líder e "revê" seu início em novatos

8 mai 2017 - 22h43
(atualizado às 22h43)
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O goleiro Cássio hoje é o titular há mais tempo no Corinthians e um dos maiores ídolos da torcida corintiana, mas já viveu situações semelhantes às dos jovens jogadores do elenco campeão paulista deste ano. Ciente da sua importância no Alvinegro, o camisa 12 citou alguns ex-companheiros para explicar o tamanho da importância que ele tem na formação dos novatos.

"Tem o perfil de jogadores. O que acontece comigo, Jô, Rodriguinho, o pessoal que é mais velho, aconteceu o contrário quando cheguei em 2012 que tinha Alex, Alessandro, Chicão, Ralf, Paulinho, uma série de jogadores. Eles tinham experiência e ajudavam os mais novos. Agora somos nós que estamos dando sequência nesse trabalho", disse, evitando comparações com aquela equipe, campeã de praticamente tudo que disputou.

"É claro que foi um time muito vencedor e temos um longo caminho a percorrer com esse, principalmente comparando em questão de títulos. Não vínhamos como favoritos nesse campeonato, mas o time se uniu e trabalhou acreditando que poderia ser campeão. Conseguimos com total mérito levantar a taça", exaltou o arqueiro, que acabou perdendo o título de melhor goleiro do torneio para Aranha, da Ponte, mesmo levando menos da metade dos gols do concorrente (10 a 22).

Escolhido pelo técnico Fábio Carille para ser o capitão na decisão da competição, no último final de semana, Cássio reconheceu que a emoção de levantar a taça foi algo próximo do que ele sentiu nas outras conquistas, principalmente pelo simbolismo envolvido.

"Muito legal, fiquei muito feliz. Foi um dos momentos mais emocionantes meus no Corinthians. Muito legal poder ter erguido a taça, algo que sempre vai ficar marcado na história do Corinthians. Primeiro título em Itaquera. São coisas que sempre vão ficar marcadas. Vou poder contar aos meus filhos, quem sabe até aos meus netos. São coisas que guardamos para o resto da vida", observou o camisa 12.

Novamente campeão, Cássio ainda reconheceu que o Estadual ganhou contornos muito mais importantes do que o de 2013, por exemplo, já que vinha de uma temporada em que perdeu espaço na equipe titular para Walter e chegou perto de ser negociado com o Grêmio.

"Eu oscilei um pouco no segundo semestre, acabei perdendo a posição, mas continuei trabalhando e tendo o mesmo respeito por todos quando fiquei no banco. Tinha o objetivo de voltar bem e voltar a ser o goleiro titular do Corinthians, trabalhei forte, mesmo nas férias. Fiz uma boa pré-temporada e consegui nesse primeiro semestre ser um goleiro bem regular e ajudar o Corinthians. Acabamos nos consagrando com o título paulista", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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