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Oswaldo cita lesões e 6 a 0 do Goiás para se defender

26 mai 2015 - 16h42
(atualizado às 16h57)
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Oswaldo de Oliveira costuma dar entrevista coletiva na Academia de Futebol só às sextas-feiras, mas pediu para atender à imprensa nesta terça-feira. O técnico pouco falou sobre o ASA, adversário desta quarta-feira pela Copa do Brasil. Preferiu se defender das críticas sobre o péssimo início de Brasileiro, com dois pontos somados em três rodadas, se apoiando até na campanha que quase rebaixou o Palmeiras no ano passado.

"Claro que os primeiros resultados não foram o que estávamos esperando, a expectativa era de ter ganhado pelo menos dois jogos. Não ganhar dos reservas do Atlético-MG, empatar com o Joinville sem torcida e perder em casa para o Goiás com 40 mil palmeirenses foi realmente muito difícil de administrar. Em contrapartida, no ano passado, o time reserva ganhou e o Goiás goleou por 6 a 0. Então está mais ou menos elas por elas", argumentou, sem poupar argumentos de defesa, inclusive comparando seu elenco, que recebeu 21 jogadores, ao que quase caiu e foi praticamente desfeito em 2014.

Oswaldo de Oliveira vive momento complicado com o Palmeiras
Oswaldo de Oliveira vive momento complicado com o Palmeiras
Foto: César Greco/Agência Palmeiras / Divulgação

"Ontem perguntei aos 40 jogadores quem não se machucou neste ano, e só oito levantaram a mão, sendo quatro goleiros. Dos 32 jogadores que já se machucaram, alguns foram mais de uma vez. Em vários momentos, não tive todos para trabalhar", lembrou, mantendo o tom de voz sereno, mas em vão na tentativa de não se mostrar irritado com as críticas.

"Na verdade, nada me incomoda. O que me causa espécie, para ser mais delicado, é que cheguei ao Palmeiras e caíram 22 jogadores no meu colo, e alguns eu nem tinha visto na vida, nem sabia como era o rosto. De repente, você tem que fazer uma mágica para funcionar no campo, e conseguimos isso algumas vezes, mas é claro que teremos percalços", ressaltou, contando o meia chileno Arancibia, trazido para o time sub-20 do clube, como reforço, assim como o meia-atacante Fellype Gabriel, que ainda nem treinou no campo.

Cargo ameaçado? Oswaldo discorda sobre demissão no Palmeiras:

"Este é um momento íngreme de uma crise que não existe para nós, porque estamos trabalhando. Podem discutir se estamos bem, contundentes, agressivos, organizados, mas não vi nenhum time ter mais posse de bola, finalização ou escanteios a mais do que nós. Infelizmente, essas coisas acontecem no futebol. É claro que temos tudo para melhorar e não digo que vai dar certo. Pode dar tudo errado e o presidente falar que não dá mais, é natural que aconteça. Sem o menor problema. Mas quero que seja visto o que está acontecendo, com todas as coordenadas que envolvem o momento", solicitou.

Apesar de tantas desculpas, Oswaldo começou a entrevista dizendo que assumia a responsabilidade. "Neste momento, o responsável pelo que está acontecendo sou eu. O presidente Paulo Nobre gastou R$ 45 milhões para montar um elenco e o Alexandre Mattos trabalhou como nunca vi ninguém fazer, contratando tantos jogadores em tempo recorde. Agora, a responsabilidade é minha de montar um time e levar em frente os nossos objetivos", discursou.

Após derrota, Mattos cobra jogadores do Palmeiras em reunião:
Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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