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Fluminense aposta em 'reforço' fora de campo para apoiar jovem atacante
Reforço milionário conta agora com a presença da família e apoio do departamento psicossocial para superar fase de adaptação
Contratado em agosto por cerca de R$32 milhões junto ao Portland Timbers, o atacante Santiago Moreno chegou ao Fluminense cercado de expectativa. Visto como um dos grandes investimentos da atual gestão, o colombiano de 25 anos ainda não conseguiu transformar o talento em protagonismo. O clube, porém, acredita que a resposta pode vir de um "reforço" fora das quatro linhas: o apoio emocional e familiar.
Moreno desembarcou no Rio de Janeiro sozinho, sem esposa ou filhos, e teve dificuldade para se adaptar à nova rotina. Reservado e discreto, o jogador passou a maior parte do tempo isolado fora do CT Carlos Castilho, o que dificultou sua integração ao elenco e à vida na cidade. Sensível à situação, a diretoria tricolor decidiu agir.
Na última semana, familiares do atacante chegaram ao Brasil, entre eles a mãe do jogador, num movimento articulado pelo clube para ajudá-lo a se sentir mais à vontade no novo ambiente. Paralelamente, o departamento psicossocial do Fluminense passou a acompanhar de perto a adaptação do atleta, oferecendo suporte emocional e orientação fora de campo.
A iniciativa segue um modelo já utilizado com Jhon Arias, que viveu algo semelhante em sua chegada e tornou-se uma das referências do elenco. Internamente, a esperança é de que o mesmo processo ajude Moreno a "destravar" e mostrar o potencial que o fez ser disputado no mercado internacional.
Desde que chegou, o colombiano soma apenas cinco partidas com a camisa tricolor, duas como titular e três saindo do banco. A última vez em campo foi no empate com o Mirassol, em 8 de outubro. Mesmo assim, o clube mantém a confiança no investimento e acredita que o jogador ainda pode ser peça importante tanto para o presente quanto para o futuro do Fluminense.
