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Em atrito com a torcida, Ganso vira problema no Fluminense

18 out 2019 - 10h23
(atualizado às 10h24)
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Vaiado por parte da torcida do Fluminense na derrota para o Athletico-PR (2 a 1), na noite dessa quinta (17), no Maracanã, o meia Paulo Henrique Ganso deixou de ser ‘solução’ para os problemas do time já faz tempo. Com atuações irregulares, poucas assistências e apenas dois gols marcados no Brasileiro, ele começou a ser cobrado com mais intensidade pelos torcedores.

O jogador Paulo Henrique Ganso do Fluminense durante a partida entre Fluminense e Athletico PR, válida pelo Campeonato Brasileiro 2019 no Estádio Maracanã no Rio de Janeiro (RJ), nesta quinta-feira (17).
O jogador Paulo Henrique Ganso do Fluminense durante a partida entre Fluminense e Athletico PR, válida pelo Campeonato Brasileiro 2019 no Estádio Maracanã no Rio de Janeiro (RJ), nesta quinta-feira (17).
Foto: Dhavid Normando / Futura Press

Existe a percepção nas Laranjeiras de que o camisa 10 não correspondeu ao investimento do clube para contratá-lo em janeiro deste ano, quando rescindiu contrato com o Sevilla, da Espanha, e assinou com o Flu por cinco anos — seu salário gira em torno de R$ 700 mil mensais.

A situação do meia ficou mais em evidência quando ele bateu boca e quase agrediu o técnico Oswaldo de Oliveira, assim que foi substituído no segundo tempo do jogo em que o Fluminense empatou com o Santos (1 a 1), no Maracanã, em 26 de setembro. A cena chamou atenção até da Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que ofereceu denúncia contra os dois — eles acabariam punidos com advertência.

Aquela foi a última partida de Oswaldo pelo Fluminense — demitido no dia seguinte. Isso deu a entender que Ganso vencera uma queda de braço com o treinador e que mantinha seu prestígio em alta junto aos colegas. Faltou combinar com a torcida. Seu grande demérito na competição é a lentidão com que conduz a bola, apesar de ser bom driblador e ter boa visão de jogo.

O incidente com o treinador levou os dirigentes a aplicar uma multa a Ganso por quebra de hierarquia. Curiosamente, ele se tornaria o capitão do time já na primeira partida pós-Oswaldo — na vitória do Fluminense por 2 a 1 sobre Grêmio. Paulo Henrique Ganso chegou ao clube para ser o maquinista da locomotiva tricolor rumo, no mínimo, a uma classificação para a Libertadores de 2020. A realidade, porém, é outra: o time luta contra o rebaixamento no Brasileiro.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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