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PF investiga Bruno Henrique por envolvimento em apostas ilegais em corridas de cavalo

Conversas interceptadas no celular do irmão do jogador mostram possível ligação com esquema fraudulento

18 abr 2025 - 11h13
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Marcelo Cortes/Flamengo - Legenda: Bruno Henrique pode ser condenado a seis anos de prisão por fraude esportiva
Marcelo Cortes/Flamengo - Legenda: Bruno Henrique pode ser condenado a seis anos de prisão por fraude esportiva
Foto: Jogada10

A Polícia Federal suspeita que o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, esteja vinculado a um segundo esquema de apostas fraudulentas, desta vez fora do universo do futebol. De acordo com as investigações, o jogador, indiciado na segunda-feira (14) por envolvimento em fraudes relacionadas a competições esportivas, estaria participando de um esquema de apostas ilegais em corridas de cavalo. As informações são da CNN.

As suspeitas surgiram após a análise de conversas extraídas do celular do irmão do atleta, trocadas com seu irmão, Wander Júnior, que também responde por participação em manipulação de resultados. Em um diálogo datado de 7 de outubro de 2023, Bruno Henrique solicita uma transferência via Pix ao irmão. Ao ser questionado sobre o valor, responde: "10 conto". Em seguida, hesita, mencionando a semelhança entre seus nomes: "Você não pode ser, temos nomes iguais".

O irmão pergunta se haveria algum risco, e Bruno responde: "Vai, negócio de aposta aqui". Wander, por sua vez, demonstra interesse: "Uai, dá essa ideia aí que eu vou apostar aqui, precisando de dinheiro, kkkkkk". No entanto, o jogador desestimula a participação do irmão, dizendo que o valor necessário seria muito alto: "Esse aqui pesado não dá para você não. Tem que ter 10k (R$ 10 mil) todo final de semana".

Wander ainda sugere o uso de uma conta de terceiros, mas Bruno recusa. "Você não dá". Mesmo sem saber exatamente do que se tratava, o irmão lamenta: "Meu olho até brilhou".

'Não é nada disso não. Parada de cavalo'

Na mesma conversa, os dois comentam sobre a possibilidade de Bruno receber um cartão amarelo durante a partida contra o Corinthians, realizada naquela data, na Neo Química Arena. O jogador descarta a hipótese: "Tenho um já".

Momentos depois, a dupla retoma o assunto anterior. Wander pergunta se a operação deu certo, e Bruno responde: "Deu. Lajinha". Para a PF, "Lajinha" é Rodrigo Laja, identificado como um contato frequente do jogador e presente em grupos de WhatsApp com os dois irmãos. A hipótese dos investigadores é de que ele seria utilizado como intermediário no esquema.

Wander reage com entusiasmo: "Boa, só comemorar agora", e questiona se a aposta era em vitória ou cartão. Mas Bruno surpreende com a resposta: "Não é nada disso não. Parada de cavalo".

Para os investigadores, o cuidado do atleta em não envolver diretamente o irmão, somado à celebração após o sucesso da operação, reforça a tese de que se trata de uma atividade ilícita, com resultados previamente definidos.

Risco de seis anos de prisão

A Polícia Federal indiciou Bruno Henrique na terça-feira (15) forçar um cartão amarelo em jogo contra o Santos, no Brasileirão de 2023, e beneficiar apostadores. O Ministério Público denunciou o jogador com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte. Dessa forma, ele pode pegar pena de dois a seis anos de reclusão, e estelionato, que prevê de um a cinco anos de prisão.

Assim, as autoridades também indiciaram o irmão Wander Nunes Pinto Júnior, a cunhada Ludymilla Araújo Lima,  a prima Poliana Ester Nunes Cardoso; e mais seis amigos, todos ligados a Wander.

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Jogada10
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