"Desnecessária": ex-Flamengo reprova atitude de Filipe Luís
A recente ausência de Pedro nas partidas do Flamengo não passou despercebida e a polêmica só aumentou após declarações contundentes do técnico Filipe Luís. Ao justificar a exclusão do atacante da lista contra o São Paulo, o treinador mencionou atitudes "inaceitáveis", abrindo uma crise interna que já respinga na opinião pública. Sendo assim, o ex-jogador Zinho, com passagens marcantes pelo clube, decidiu se posicionar.
Durante participação no programa da ESPN, Zinho não poupou críticas ao treinador: "Foi desnecessário o Filipe Luís ter feito aquele desabafo, porque isso gerou consequências. […] Não era ele quem deveria fazer isso… É o diretor de futebol do clube quem tem que assumir essa responsabilidade de gestão." Com isso, o clima nos bastidores do Flamengo ficou ainda mais exposto.
A crise exposta e suas consequências imediatas
Cabe ressaltar que Filipe Luís não voltou atrás. Após deixar Pedro de fora contra o São Paulo, manteve a decisão e novamente não relacionou o centroavante para o duelo contra o Santos. Por isso, muitos começam a questionar a condução do caso, inclusive dentro do próprio clube.
Além disso, Zinho argumenta que levar o conflito a público foi prejudicial: "Ele (Filipe Luís) ter ido para a coletiva de imprensa, infelizmente, no futebol brasileiro e mundial, expõe o clube a críticas." Dessa maneira, a repercussão negativa vem ganhando força, justamente porque o episódio evidenciou fragilidades na gestão de grupo.
Pedro, por sua vez, optou por se manifestar por meio de nota oficial, demonstrando insatisfação com os últimos acontecimentos. Vale destacar que o atacante ainda não tem presença garantida no clássico contra o Fluminense, marcado para este domingo (20), às 19h30, no Maracanã.
Portanto, o cenário permanece indefinido. A expectativa gira em torno da possibilidade de uma reaproximação entre treinador e atleta, isso porque a ausência prolongada de Pedro pode pesar negativamente para o desempenho da equipe. Desse jeito, o Flamengo se vê pressionado a resolver o impasse antes que a crise tome proporções maiores.