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Irredutível, Barça faz jogo duro e não aceita saída de Messi

Contrato do astro, que termina em junho de 2021, tem uma cláusula de rescisão estipulada em 700 milhões de euros (cerca de R$ 4,4 bilhões)

29 ago 2020 - 11h33
(atualizado às 12h32)
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O Barcelona é irredutível em sua intenção de manter Lionel Messi, que comunicou ao clube catalão no início desta semana que não quer ficar. A diretoria não está disposta a permitir que o craque argentino saia antes que seu contrato termine no ano que vem.

Lionel Messi durante partida do Barcelona na Liga dos Campeões
14/08/2020
Manu Fernandez/Pool via REUTERS
Lionel Messi durante partida do Barcelona na Liga dos Campeões 14/08/2020 Manu Fernandez/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

No início desta semana, Messi disse que queria invocar uma cláusula contratual que lhe permitisse sair no final da temporada passada, encerrada recentemente. Mas o clube considera que a cláusula já havia expirado.

Uma longa batalha judicial deve acontecer, já que se espera que o jogador de 33 anos defenda que a cláusula era válida até o final da temporada, que foi adiada por causa da pandemia do coronavírus.

O Barcelona não está disposto a desistir do jogador e deixá-lo sair de graça. O contrato de Messi, que termina em junho de 2021, tem uma cláusula de rescisão estipulada em 700 milhões de euros (cerca de R$ 4,4 bilhões). Ele está no clube há quase duas décadas e mudou o patamar da equipe, com mais de 30 títulos e inúmeros prêmios e recordes individuais.

A imprensa espanhola informou que Messi e sua equipe entraram em contato com o clube no final desta semana para tentar discutir sua situação. O argentino havia anunciado sua intenção de sair, enviando ao clube um burofax, um documento certificado semelhante a um telegrama.

O presidente do Barcelona, Josep Bartomeu, teria tentado se encontrar com o jogador depois que sua decisão de sair foi anunciada. Mais tarde, o dirigente assegurou que estava disposto a renunciar se fosse necessário para que Messi ficasse, e o camisa 10 admitisse que a presença do presidente no clube era o motivo pelo qual ele queria sair.

Messi teria conversado com o novo técnico Ronald Koeman antes de tomar sua decisão de sair. Discreto, especialmente em questões particulares, o astro do Barcelona não fala publicamente desde a embaraçosa goleada sofrida por 8 a 2 para o Bayern de Munique nas quartas de final da Liga dos Campeões, em 14 de agosto, uma das piores derrotas da carreira do jogador e da história do clube da Catalunha.

Ele foi franco contra algumas das decisões do clube nesta temporada, a primeira sem título desde a temporada 2007/2008. A rádio espanhola SER noticiou no sábado que o Barcelona estava encerrando o contrato com seu atual escritório de advocacia porque este também presta serviços para Messi.

Os jogadores devem retornar das férias neste domingo para se submeter a testes de coronavírus. Os atletas voltarão aos treinamentos na segunda-feira. A próxima temporada do Campeonato Espanhol está marcada para começar no segundo fim de semana de setembro.

Estadão
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