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Esfacelado em 2010, Corinthians se reformula e chega 100% à reta final

23 nov 2011 - 07h46
(atualizado às 07h57)
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Dassler Marques
Direto de São Paulo

Na semana que antecede a penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, o médico corintiano Julio Stancati deve estar de braços cruzados. E feliz da vida. Afinal, em cenário muito diferente em relação à última temporada, o Corinthians chega novamente na busca pelo título, mas em situação muito mais favorável. Não há nenhum jogador lesionado ou mesmo suspenso para a reta final.

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Na mesma altura da competição em 2010, o Corinthians se equilibrava para tentar vencer Vasco e Goiás, mas tinha problemas sérios no elenco. Ronaldo, Roberto Carlos, Bruno César, Ralf e Chicão estavam distante das melhores condições físicas. Elias perdeu o penúltimo jogo suspenso e Paulo André, hoje um dos pilares da defesa, se recuperava de operação no joelho.

Apesar de lamentar o título perdido, já que a liderança era do Corinthians até a 36ª rodada, o diagnóstico interno era de que a equipe, por tantos problemas, foi além do que as pernas deixavam. Não por acaso, o segundo semestre da última temporada foi marcada pela demissão do então preparador físico, Walmir Cruz, do médico Paulo Faria, e da criação do cargo de consultor científico, para o qual chegou o conceituado Antônio Carlos Gomes.

Os resultados físicos na reta final da temporada 2011, sem nenhum desfalque, comprovam a evolução do grupo. Em 14 dos 38 jogos do Brasileiro de 2010, a equipe precisou ser escalada sem três ou mais titulares ideais - chegou ao ponto de atuar sem seis escolhas principais. Neste ano, foram 10 rodadas com três ou quatro desfalques, número máximo de problemas que Tite precisou enfrentar.

"Temos todos com saúde e ainda tem espaço para melhorar, para construir mais coisas. Mais que o departamento estar vazio, temos uma semana para deixar Chicão e Jorge Henrique em condições ideais, para cuidar do Paulo André", resumiu o treinador. Até Adriano, ainda distante da melhor forma, conseguiu ser útil na reta final com o gol do último domingo.

Hoje, o grande problema do elenco em relação à parte física é Liedson. Prejudicado por um ano e meio sem férias, ele chegou a ser submetido a uma artroscopia no joelho esquerdo no fim de julho, mas ainda convive com dores no local e é poupado de muitas atividades físicas. No domingo, quando atuou 90 minutos. Nas últimas 13 partidas, ele só jogou 90 minutos em duas. Contra o Atlético-MG, disse que estava "destruído" depois de contribuir para a virada.

A vantagem do Corinthians não é só em relação ao último ano, mas também seus rivais ao título. O Vasco, que já não tinha o titular Eduardo Costa ausente desde outubro, também perdeu Eder Luís, referência ofensiva. O Fluminense convive com a ausência de dois zagueiros: Gum, titular na campanha do título brasileiro de 2010, e Digão, reserva imediato da defesa.

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Foto: Edson Lopes Jr / Terra
Fonte: Terra
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