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Fernando Santos
Sexta-feira, 10 Maio de 2002, 00h58
terraesportes@terra.com.br

A dança do draft


Marcelinho fora, Jefferson e Ânderson dentro. Essas são as últimas mudanças na relação de brasileiros cotados para o draft da NBA, em 26 de junho. O prazo para se inscrever termina no domingo e, se continuar desta forma, novas surpresas virão pela frente.

Cotado no ano passado, quando desistiu a poucos dias do recrutamento, Marcelinho desta vez preferiu entregar os pontos bem antes da hora. Ele chegou a declarar que estava sendo observado pelo Portland, e até faria um teste na equipe do Oregon. Espera ainda participar de um ‘trainning camp’ em julho.

Mas a grande surpresa é mesmo a participação de Jefferson. O jovem pivô do Ribeirão nem mesmo tem assegurada presença na Seleção Brasileira, além de rara experiência internacional. Não figura em nenhuma relação de jogadores estrangeiros cotados. Mas sonha alto.

O mesmo Jefferson que chegou a ser elogiado pelo todo-poderoso chefão da NBA, David Stern, durante uma teleconferência com jornalistas brasileiros, há dois anos, salvo engano maior na data. Na época, o irmão da pivô Marta acabara de subir para o time principal do Vasco, e se destacava pela explosão em quadra.

Hoje, Jefferson está no time de Ribeirão Preto. Pela mão de empresários, está inscrito no draft, o que não é nada mais do que uma formalidade. Qualquer jogador, basicamente, pode tomar essa atitude, na esperança de ser escolhido por um dos 29 times da NBA.

Outra inscrição que também gera surpresa é a de Ânderson Varejão. O jogador já consta na relação de cotados do site nbadraft.net e teve sua participação confirmada pelo próprio Jefferson, segundo informa o repórter Thiago Rocha, do diário LANCE!. O ex-pivô do Franca encerrou sua participação na Euroliga, pelo Barcelona, com atuações discretíssimas. Jogou muito pouco, mas dentro da previsão para um iniciante. O que reduz bastante suas chances na escolha.

Segue, como maior favorito, o pivô Nenê, bastante cotado na opinião dos analistas norte-americanos.

O que se percebe, neste momento, é uma ânsia enorme que tomou conta do basquete brasileiro, na tentativa de conseguir, a qualquer preço, um representante na NBA. Alguém que possa impulsionar e dar ânimo novo ao esporte no país.

É um exagero acreditar que, de uma só vez, o Brasil irá colocar três jogadores na NBA. Se conseguir um, com Nenê, já é motivo para comemoração.

Duncan, o MVP

Já que Tim Duncan foi eleito o melhor jogador da temporada, está na hora de ele calar os críticos e responder na quadra. Para isso, não basta ganhar uma partida, precisa ao menos ganhar a série contra o Los Angeles Lakers de Shaquille O'Neal. Do contrário, é melhor devolver o prêmio.

 

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