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Fernando Santos
Quarta-feira, 10 Abril de 2002, 17h47
terraesportes@terra.com.br

A memória dos deuses


Muito se fala que o Brasil é um país que não tem memória, que não dá valor para seus antigos ídolos. Não é uma constatação totalmente mentirosa, nem totalmente verdadeira. Mas é certo que ainda estamos engatinhando neste campo.

Um bom exemplo poderá ser visto na noite desta quinta-feira, pela ESPN Internacional. No segundo jogo da rodada dupla da transmissão da NBA, dois times com a mesma origem: o Los Angeles Lakers e o Minnesota Timberwolves. O Lakers começou sua história em Mineápolis, a cidade cercada por lagos que inspirou o nome de uma das mais tradicionais marcas esportivas do planeta.

Enfim, aproveitando o confronto entre os dois times, o Lakers irá homenagear os seus lendários jogadores que conquistaram cinco títulos em seis anos, na época em que a franquia estava no estado de Minnesota. O foco da cerimônia será para o time que irá comemorar 50 anos da conquista do título da temporada de 1951-1952.

E um detalhe irá marcar a festa: o Lakers irá jogar com um modelo de uniforme exatamente igual ao usado meio século atrás. Algo que já foi feito recentemente por equipes de futebol americano e até mesmo no Brasil, em recentes momentos históricos envolvendo o Corinthians (com a vinda ao Brasil de seus inspiradores ingleses) e no centenário do Flamengo.

Homenagens como esta são comuns na NBA. Como foi durante o nostálgico All-Star Game onde a liga selecionou os 50 maiores jogadores da história.

No Brasil, porém, é cada vez mais difícil presenciar momentos como este. Mas é preciso lembrar da recente homenagem feita pela Confederação Brasileira de Basquete aos primeiros campeões mundiais, de 1959. E a entidade promete, para o ano que vem, repetir a dose, lembrando os bicampeões de 1963.

Ainda está em estudo pela CBB uma homenagem às jogadoras brasileiras que conquistaram medalhas em Mundiais, Olimpíadas e Pan-Americanos. A intenção é fazer uma festa ainda este ano.

No embalo, na próxima dia 22 será a vez de a Federação Paulista render homenagem a Oscar, durante a festa em que serão premiados os destaques da temporada estadual em 2001.

Já é um bom sinal. E fica aqui uma sugestão: com tantos títulos, heróicos campeões e campeãs, já não está na hora de se criar um Salão da Fama do basquete brasileiro?

 

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