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Fernando Santos
Quinta-feira, 14 Março de 2002, 22h05
terraesportes@terra.com.br

Chance em Indianápolis


Os EUA, com seu novo Time dos Pesadelos, acaba de dar uma boa esperança à seleção brasileira. Os espíritos de Indianápolis parecem estar conspirando a favor do verde e amarelo, como diria Zagallo. E não se surpreenda com uma nova zebra histórica.

Então, vejamos. O técnico Hélio Rubens já declarou que ficaria bastante feliz passando da primeira fase do Mundial. O Brasil terá pela frente Porto Rico, Turquia e Líbano. Apenas o último colocado será eliminado. O problema é mesmo nas oitavas-de-final, quando os três primeiros da chave do Brasil irão se juntar aos três do grupo A, que tem potências como Iugoslávia, Espanha e Canadá.

Como apenas quatro dos seis classificados avançam às quartas-de-final, Hélio Rubens sabe que será muito difícil para o Brasil, com o time atual, sonhar tão alto. Mas se o imponderável, se a cesta amiga, der uma mãozinha, a Seleção Brasileira pode se deparar com uma revanche histórica: enfrentar os EUA valendo vaga na semifinal.

Com um pouco de sorte, o Brasil pode terminar em quarto lugar na primeira fase, ficando atrás dos favoritos Canadá, Iugoslávia e Turquia. Aí, terá pela frente o primeiro colocado da outra chave, provavelmente a equipe norte-americana, que acaba de formar o pior Dream Team de todos os tempos.

Um time que, aliás, não merece nem mesmo ser comparado a nenhum dos anteriores.

Com exceção de Jason Kidd, que faz uma temporada brilhante no New Jersey Nets, os demais convocados são todos de segundo escalão. Como o veterano Reggie Miller, metido em muitas brigas e convocado apenas por ser do time da casa, o Indiana Pacers. Ou então o pivô Raef La Frentz, que dois dias antes de trocar o Denver pelo Dallas estava na cadeia.

Assim, com aquela boa dose de sorte, o Brasil pode ter pela frente os EUA mais uma vez em Indianápolis. O ginásio do histórico Pan-Americano de 87 já foi demolido. Mas isso não tira nem um pouco o clima de um duelo histórico.

E se Ânderson Varejão conseguir parar o jovem e irregular Jermaine O'Neal; se Nenê não se intimidar diante de Antonio Davis; se Valtinho (que Deus o ajude a ser convocado!) ao menos impedir o show de assistências de Kidd; se Marcelinho se empenhar na marcação e deter os arremessos de Ray Allen; e se Rogério estiver inspirado e furar a marcação de Paul Pierce, então, quem sabe, o Brasil não irá mais uma vez surpreender o mundo?

Como alguém já disse, não custa nada sonhar...

 

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