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Fernando Santos
Sexta-feira, 08 Março de 2002, 17h18
terraesportes@terra.com.br

O efeito NBA


A invasão da NBA tem tudo para mexer com as estruturas do basquete brasileiro. E já estava mesmo na hora de dar uma sacudida, ainda mais num momento importante, quando vários jogadores estão despontando e até sonhando com uma chance no draft.

A NBA não joga para perder. O que significa que sua campanha no país deve ser intensa. E se o basquete brasileiro não quiser ficar para trás, terá de reagir.

O primeiro ataque da liga norte-americana será em cima da garotada, com produtos especialmente voltados à ela e com um torneio colegial em São Paulo. Vai fazer barulho, com escolas imitando os nomes dos times da NBA.

A armadora Helen, que atua na WNBA, foi muito feliz em declaração à ESPN/Brasil: "O basquete brasileiro deveria aproveitar e aprender alguma coisa com eles (os norte-americanos). A estrutura é super-profissional".

O basquete feminino, por exemplo, é o maior retrato do atraso brasileiro. Basta ver a situação de Janeth, que não joga desde agosto do ano passado por absoluta falta de time. Isso mesmo: o Brasil não consegue arrumar time para sua principal jogadora.

Está aí uma oportunidade rara para os dirigentes brasileiros aprenderam como se faz. E não venham com a conversa de que não têm nada a copiar do modelo norte-americano, ou de que se trata de mais uma arma do imperialismo yankee.

Com uma nova injeção de ânimo como esta, o basquete brasileiro tem muito a evoluir. Os garotos terão mais estímulo, e com isso a tendência é que os clubes recebam uma enxurrada de atletas. Uma grande peneira, que servirá como seleção natural para futuros atletas.

E, por tabela, é também um incentivo a quem sonha em chegar à NBA. Ânderson, Nenê e Marcelinho são três que encabeçam a lista dos principais concorrentes. Mas eles precisam também ter na cabeça que terão de jogar muita bola e que só o marketing não irá garantir lugar na meca do basquete.

 

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