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Fernando Santos
Quarta-feira, 06 Março de 2002, 12h09
terraesportes@terra.com.br

NBA invade o Brasil


Garotada, prepara-se para torrar a mesada com as bugigangas da NBA. A liga norte-americana de basquete finalmente descobriu o Brasil e já tem pronto um plano de invasão. Mas não pense que será possível assistir a algum jogo por aqui. Isso ainda vai levar muito tempo. Até lá, o mais próximo que você poderá chegar é ir até uma loja e desembolsar uma dezena de reais em produtos oficiais.

Já estava na hora de a NBA investir no país. Há quantos anos o Brasil é o maior mercado consumidor da América do Sul? Mas nem por isso a liga olhava para cá. Por que agora? Porque a NBA está em crise nos EUA, com queda de audiência e na venda de seus merchandisings. Não é por acaso que se fala em planos de expansão para a Europa e, principalmente, para a China. Eis então que chegou a nossa vez.

De olho no faturamento, a NBA espera seduzir o consumidor brasileiro. Seus produtos poderão ser comprados no Brasil a partir de abril. Termina finalmente o drama de quem era obrigado a viajar aos EUA para ter uma camisa oficial ou então arriscar o seu cartão de crédito pela internet.

Pelo que foi mostrado nesta terça-feira, em São Paulo, o plano é bastante ambicioso. Bem diferente do que aconteceu a cerca de sete anos atrás, quando a Reebook tentou fazer o mesmo. Mas foi um desastre, por dois fatores: seus produtos eram limitados, com pouca oferta, e de qualidade ruim. Ou seja, um fracasso. Agora, a NBA anuncia uma grande variedade de produtos e promete que serão de primeira. É esperar para ver.

Além disso, há uma boa notícia para a garotada: a liga vai patrocinar um campeonato colegial na capital paulista, com 20 escolas particulares, para jogadores de 12 a 16 anos. Cada colégio levará o nome de um time da NBA. Trata-se da primeira ação sobre o principal público alvo da estratégia de invasão da NBA: os adolescentes.

Se por um lado a liga está de olho no bolso dos brasileiros, por outro pode significar uma porta aberta para quem sonha, um dia, jogar nos EUA. Para uma campanha como essa, nada melhor do que ter um jogador brasileiro na NBA. E não custa acreditar que os dirigentes podem mexer alguns pauzinhos para facilitar a contratação de pelo menos um dos nossos atletas.

O nome de dois jogadores foi citado na apresentação do plano de licenciamento: Marcelinho, do Fluminense, e Nenê, do Vasco. Porém, quem tem mais chance de conseguir uma boquinha é Ânderson Varejão, que está no Barcelona, da Espanha. Mas ainda é muito cedo para comemorar tamanha façanha. Por enquanto, vamos nos contentar em ir à lojinha mais próxima.

Prévia da final?

Los Angeles Lakers e New Jersey Nets fizeram uma grande partida na noite desta terça-feira. Em quadra, o melhor time do Oeste contra o melhor do Leste. Ou seja, um duelo que pode bem ser a final da NBA.

Como de costume, o Lakers utilizou o pivô Shaquille O'Neal para vencer por 101 a 92. Na véspera de completar 30 anos, ele presenteou a equipe com 40 pontos e mostrou que está em forma para conquistar o terceiro título consecutivo. E o Lakers ainda jogou sem Kobe Bryant, que cumpriu o segundo e último jogo de suspensão devido à briga com Reggie Miller na última sexta-feira.

Do outro lado, o Nets comprovou ser uma equipe bem entrosada. Chegou a estar perdendo por 18 pontos e virou no quarto período. Mas sem um pivô capaz de segurar a fúria de Shaq, não conseguiu evitar a derrota.

Brilhante também é o trabalho do técnico Byron Scott, responsável em grande parte pela campanha do Nets. Já é, disparado, o principal concorrente ao prêmio de melhor treinador da temporada. Vamos ver se conseguirá manter o pique nos playoffs. Algo que o Lakers conhece muito bem. Afinal, na conferência, venceu todos os jogos no ano passado.

 

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