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Juarez Soares
Sexta-feira, 22 Fevereiro de 2002, 01h40
terraesportes@terra.com.br

A fonte secou


Parece claro que a união entre os americanos do norte e o Corinthians está chegando ao fim. A Hicks Muse virou e mexeu, desfez uma equipe espetacular, que foi campeã do mundo.

Além disso, os milhares de dólares entraram e saíram do clube paulista, com a naturalidade, como se fosse "A casa da mãe Joana", ou até uma lavanderia.

Agora que a teta parece estar secando, o leite minguado, os americanos querem dar no pé. Não vai existir estádio de futebol, não haverá multa pela rescisão de contrato, enfim, quem levou sua parte que faça bom proveito.

Antevê-se o fim de um contrato misterioso, malicioso, que só os da "panela" conhecem. Os norte-americanos, nada ensinaram de administração profissional aos dirigentes corintianos.

Em compensação, os chamados direitos "profissionais" do Brasil ensinaram muito aos sócios estrangeiros. O presidente da empresa chamada Dick Law, por exemplo, deve ter aprendido a gostar das preciosidades nacionais: o samba, a caipirinha, a feijoada e a "malandragem" que caracteriza o diretor de futebol do Brasil.

Na reunião com Luizão ele disse a frase que todo 171 profere: "Devo, não nego, pago quando puder". Além disso, com grande descaramento, Dick Law pediu a Luizão que convencesse os jogadores do Timão, a receber um salário mais baixo do que o combinado.

Luizão, claro, se negou a atender o pedido. Esse foi só um episódio que veio a público. Imagina quanta malandragem rolou nessa sociedade. Enfim, quem ganhou sua comissão, que faça a festa, porque a fonte secou.

 

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