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Fernando Santos
Quarta-feira, 20 Fevereiro de 2002, 16h17
terraesportes@terra.com.br

Oscar no Mundial


Por que não levar Oscar para o Mundial de Indianápolis? Ele é o maior cestinha da atualidade e do passado recente (leia-se últimos 20 e poucos anos) do basquete brasileiro. Seria uma peça importante para dar experiência aos mais novos, além de receber uma bela homenagem no encerramento de sua carreira.

Na cidade onde conquistou o seu maior título, o Pan-Americano de 87, Oscar teria uma despedida digna de um dos maiores jogadores da história. Uma oportunidade raríssima que a CBB não deveria deixar passar.

Aos 44 anos, Oscar reina entre os cestinhas brasileiros. Mas voltar à seleção é algo quase impossível. Ele não se dá com o técnico Hélio Rubens, é considerado fominha e suas qualidades não se encaixam no perfil tático da seleção. Qualquer semelhança com Romário e Felipão não é mera coincidência.

Oscar poderia ser muito útil à nova geração. O próprio Hélio Rubens diz que os atuais jogadores precisam de mais experiência internacional. Ora, por que não usar então Oscar como professor dessa garotada? Quem jogou anos e anos na Europa sabe muito bem como enfrentá-los. E o Brasil terá a Turquia, vice-campeã européia, logo na primeira fase (além de Líbano e Porto Rico).

A seleção também precisaria se adequar a Oscar, algo que Hélio Rubens não cogita há muito tempo. O treinador está de olho na Olimpíada de Atenas, e vem trabalhando um grupo jovem nos últimos anos. E não conta com o Mão Santa.

Não se trata de exigir um resultado imediato dessa garotada no Mundial. Só a classificação para Indianápolis já é um feito enorme. Mas, entre 12 jogadores, deixar Oscar de fora, mesmo com sua idade, seria uma injustiça. Como a que está sendo feita com Romário (e olha que na seleção de futebol são 23 os convocados para a Copa do Mundo!).

A seleção tende a ficar enfraquecida defensivamente com a presença de Oscar. Mas ele não precisa jogar o tempo todo, como faz no Flamengo. Poderia ser utilizado apenas em momentos decisivos. Iria passar tranquilidade aos jogadores brasileiros e exigir enorme respeito dos adversários.

O Brasil pode muito bem se aproveitar do fator Oscar. Qual seleção não faria uma marcação dupla sobre ele? Aí, então, Guilherme e Rogério ficariam livres para o arremesso, ou então Ânderson teria espaço no garrafão.

Mas, insisto: muito mais do que uma opção ofensiva, a Seleção Brasileira estaria oferecendo a Oscar uma justa e merecida homenagem. Que as boas lembranças do Pan de 87 iluminem o Brasil em Indianápolis!

 

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