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Fernando Santos
Quinta-feira, 17 Maio de 2001, 16h48
terraesportes@terra.com.br

Liga pirata


Em tempos de apagão, deve sobrar tempo para reflexões. E uma delas chega do internauta Rodrigo Téo, de Rio Claro, cidade do interior de São Paulo. Ele, como muita gente que adora o basquete, está cansado dessa choradeira de jogadores e clubes, de falta de estrutura, pagamentos atrasos e coisas do tipo. Segundo ele, está na hora de arregaçar as mangas e trabalhar.

O leitor sugere que se leve adiante uma proposta antiga, a da criação de uma Associação Brasileira de Basquete, uma liga paralela, independente da Confederação Brasileira. "Não seria a hora de nossos atletas tomarem o poder?", pergunta o internauta.

E diz mais: "Acho que tem gente ganhando por fora, pois as maiores estrelas não falam nada a respeito desse descaso com o basquete e, o mais importante, não tem atitude alguma, são totalmente passivos ao ocorrido! Nosso destino está nas noites de sexta: NBA e só."

São raros os casos de esportistas que se mobilizam pela classe. O que acontece é uma corrida por interesses próprios. É assim com a rainha Hortência e sua mambembe equipe, que por enquanto está no Paraná. Outro gigante, o cestinha Oscar, também só se preocupa com sua patota, que já desfilou por Barueri, Tamboré e hoje está com os dias contados no Flamengo. Ninguém surge com uma proposta, digamos, nacional. Um plano capaz de mudar essa estrutura falida que persiste. Por um lado, os jogadores têm lá sua razão: já que os dirigentes nada fazem por eles, então que eles tomem as rédeas de seu futuro. Ou seja, cada um por si. E quem paga o preço por esse sistema é o basquete brasileiro.

A liga seria a solução? Difícil dizer. Mas é preciso uma atitude para mudar a situação atual. Pior do que está é difícil ficar. Então, qualquer coisa que seja feita trará algum resultado. Fica, então, registrada aqui a sugestão do internauta de Rio Claro. Uma cidade, por sinal, que chegou a receber o título de "capital" do basquete, mas hoje revive suas glórias apenas na memória. É o que restou ao nosso basquete: memórias.

 

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