Temendo prisão, Del Nero vai faltar ao 20º jogo da Seleção
O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, vai atingir marca histórica quando da realização da partida entre Brasil e Colômbia, dia 5 de setembro, em Barranquilla. Ele faltará pela 20ª vez consecutiva a um jogo da Seleção no exterior. Desde 2015, ao ser indiciado pela Justiça dos Estados Unidos por crimes de corrupção, Del Nero não sai do País. Ele tem medo de ser preso.
A informação sobre a ausência do presidente ao novo compromisso da Seleção foi transmitida à reportagem do Terra por um dirigente da CBF, que pediu anonimato. “Há um constrangimento evidente toda vez que se aproxima a data de um jogo da Seleção no exterior. Até se evita falar disso na presença dele”, contou.
Com a proximidade da Copa do Mundo da Rússia, em 2018, há quem arrisque que Del Nero voltará a se licenciar do cargo, no primeiro semestre do ano que vem, para ofuscar o que seria um novo vexame internacional para o futebol brasileiro.
Em maio de 2015, durante operação deflagrada pelo FBI para combater a corrupção no futebol mundial, o braço direito de Del Nero, o então vice da CBF José Maria Marin, acabou preso na Suíça. Ele cumpre atualmente prisão domiciliar nos Estados Unidos e será julgado em novembro. A partir daquela data, Del Nero também deixou de representar a CBF em eventos oficiais da Fifa e da Confederação Sul-Americana de Futebol realizados fora do Brasil.
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