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CEO do Botafogo revela situação financeira e que o clube vai depender de novos investimentos
O executivo garantiu que o clube precisará de novos investimentos para seguir competitivo
Thairo Arruda, CEO da SAF do Botafogo, participou de uma assembleia em General Severiano com conselheiros na noite desta terça-feira (14). Segundo o "GE", cerca de pouco mais de uma hora e meia, o executivo respondeu perguntas e respondeu que o clube só tem garantias financeiras até o fim do ano.
Além disso, para que o Alvinegro seja competitivo no ano que vem, a equipe terá que depender de novos investimentos em 2026. Inicialmente, o executivo tinha dito que o caixa seria até outubro, mas a equipe tem dinheiro a receber e, com isso, vai conseguir fechar dezembro.
Thairo também explicou que o Botafogo precisa ter pelo menos R$ 350 milhões para ter caixa suficiente para poder competir no topo. Os valores dependem de John Textor, que controla o clube.
Ele ainda estimou que a dívida do time está hoje na casa dos R$ 700 milhões, no acordo de acionistas. Com isso, R$ 300 milhões são em impostos, R$ 330 milhões de dívidas com clubes brasileiros e outros R$ 70 milhões em outros tipos de obrigações.
O executivo também seguiu a linha de John Textor e garantiu que a empresa Eagle Football Holding, que é a acionista majoritária do clube, deve à SAF cerca de R$ 800 milhões. Por outro lado, o clube não tem nenhuma dívida com a empresa.
Após Thairo falar, Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente e grande figura dentro da política do clube, falou sobre o momento da SAF. Ele defendeu o discurso do grupo político de Durcésio Mello, ex-presidente do Alvinegro, de que o clube associativo tem de ficar longe do futebol do clube.
Antes forte com o clube associativo, John Textor tem perdido apoio dentro do clube social nas últimas semanas. Com isso, o presidente João Paulo Magalhães teve uma reunião recente com executivos da Eagle.
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