Capitão Jefferson volta e dá choque de realidade no Botafogo
A volta da Seleção Brasileira trouxe um goleiro Jefferson mais maduro, ciente que a dor da Copa do Mundo serviu como aprendizado para superar as dificuldades que o Botafogo ainda terá pela frente nesta temporada. Depois de 60 dias ausente, o capitão reaparece no time que enfrenta o Coritiba, neste sábado, às 21h (de Brasília), em Volta Redonda, dando um choque de realidade.
“A nossa realidade é próxima à zona de rebaixamento. O campeonato não começou agora e temos que fazer os pontos necessários para afastar o quanto antes. São mais de 3 milhões de torcedores dando força e pedindo para não deixar cair para a segunda divisão. Temos que mirar a parte de baixo, nada de falar em buscar o líder”, avisou Jefferson.
Em 14º lugar no Campeonato Brasileiro, a preocupação com a zona de rebaixamento aumenta como um mar revoltado. Por isso, é bom ficar atento para não levar um caldo e perder o fôlego.
“Não temos esta gordura para queimar e temos que dar a volta por cima o quanto antes. Agora, é notória a evolução do time”, avaliou o goleiro.
Com autoridade de capitão e de jogador que mais vezes vestiu a camisa alvinegra (344 jogos), o goleiro fez questão de estender a mão ao seu substituto Andrey, que levou um gol do meio-de-campo, marcado pelo atacante do Sport, Neto Baiano.
“Andrey é novo, joga assim desde a base, mas não podemos tirar o mérito de quem bateu. Foi um chute perfeito e ele levou um gol normal. Não foi a última vez que isso aconteceu e ele tem que levantar a cabeça. Hoje, praticamente todos os goleiros jogam adiantado. Isso é normal. Na minha visão, quando o jogador do Sport pegou a bola e não tinha ninguém para ele tocar, ele não podia estar adiantado. Ele concordou. O amadurecimento traz esta visão”, isentou o camisa 1 do Botafogo.
A última partida do capitão foi no dia 14 de maio, diante do Goiás, em Juiz de Fora.