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Jogadores da NBA dizem que não desistirão da greve

15 out 2011 - 10h30
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Ainda em greve por conta da redução do teto salário para as próximas temporadas, cerca de 30 jogadores da NBA, juntamente com o presidente do sindicato dos atletas, Derek Fisher, do Los Angeles Lakers, garantiram que não abrirão mão de suas exigências após uma reunião regional realizada na noite da última sexta-feira, em um hotel de Beverly Hills.

Com o impasse do lockout da NBA, alguns jogadores já começam a imaginar atividades diferentes para esta temporada. Pensando nisso, o site da NFL listou alguns jogadores da NBA que teriam chance em uma de suas franquias. Um dos citados foi o astro do Miami Heat Lebron James, que, com sua capacidade atlética, poderia ser um excelente tight end para o Dallas Cowboys, e ainda dividiria com o quarterback Tony Romo a fama de amarelar em momentos decisivos
Com o impasse do lockout da NBA, alguns jogadores já começam a imaginar atividades diferentes para esta temporada. Pensando nisso, o site da NFL listou alguns jogadores da NBA que teriam chance em uma de suas franquias. Um dos citados foi o astro do Miami Heat Lebron James, que, com sua capacidade atlética, poderia ser um excelente tight end para o Dallas Cowboys, e ainda dividiria com o quarterback Tony Romo a fama de amarelar em momentos decisivos
Foto: Getty Images

Segundo o comissário da NBA, David Stern, caso os dois lados não cheguem a um acordo até a próxima terça-feira, os confrontos especiais que ocorrem no natal serão cancelados este ano.

Lembrando que a liga já cancelou as duas primeiras semanas da temporada regular, o que deixou Stern a ponto de desistir de um acordo, o que poderia piorar a situação da competição conforme o tempo passa.

Segundo o jornal norte-americano Los Angeles Times, o diretor da Associação Nacional dos Jogadores, Billy Hunter, acredita que a não definição imediata seria prejudicial para ambas as partes, uma vez que os jogadores e os proprietários das franquias perderiam quantias substanciais de dinheiro.

"Se alguém está apontando uma arma para minha cabeça, eu estou indo para um ponto de volta para ele", disse Hunter. "Essa porta não vai guinar para lado nenhum. Não é só os jogadores que vão sofrer se tivermos jogos perdidos. ... A dor é mútua. Se você estiver indo para infligir dor nos jogadores, então há um pouco de dor infligida sobre eles também", completou.

Fisher também deu sua opnião sobre o possível cancelamento dos jogos no dia de Natal. "Essa é uma data arbitrária para jogar fora da parte de comissário Stern. Nós não vemos isso dessa forma", disse Fisher. "Obviamente, ele tem direito a fazer uma declaração, mas apenas parece muito arbitrária e sem finalidade real que não seja para tentar influenciar o sentimento dos jogadores", completou.

Primeiro jogador a deixar o encontro, Javale McGee, do Washington Wizards, foi irônico em seu comentário ao falar sobre uma possível desistência da greve. "Definitivamente, alguns caras lá estavam dizendo que estão prontos para desistir, mas a maioria está pronto para ficar forte", afirmou.

O encontro entre os proprietários e os jogadores com mediador George Cohen acontece nesta terça-feira, em Nova York, para ver se ele pode ajudar os dois lados resolver a disputa.

Entenda o caso: a greve da NBA é patronal, ou seja, os donos das equipes vem travando o início do campeonato por conta do repasse do faturamento aos atletas. Até a temporada passada, a quantia era 57%. Os proprietários almejam baixar para 47%, enquanto os jogadores exigem, no mínimo, 53%.

Fonte: Terra
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