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Com time completo, Splitter diz para Seleção "esquecer o eu"

22 jul 2014 - 07h23
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Pivô Tiago Splitter pediu jogo coletivo para a Seleção Brasileira, que terá todos os seus astros pela primeira vez desde a Olimpíada
Pivô Tiago Splitter pediu jogo coletivo para a Seleção Brasileira, que terá todos os seus astros pela primeira vez desde a Olimpíada
Foto: Sebastião Moreira / EFE

Consagrado como o primeiro brasileiro campeão da NBA com o recente título do San Antonio Spurs, o pivô Tiago Splitter será um dos principais nomes da Seleção para o Mundial de Basquete de 2014, que começa a ser disputado em 30 de agosto, na Espanha. E na última segunda-feira, em um encontro para entrevistas em um hotel de São Paulo, o jogador declarou que a única chance de o Brasil fazer bonito na competição com todas as suas estrelas reunidas é priorizar o jogo coletivo e esquecer as vaidades individuais.

"Venho de uma temporada muito boa, ganhar esse anel da NBA, esse título, me deixou muito feliz. Superamos uma etapa, e acho que no basquete tem que ser assim, na superação. Espero trazer para a Seleção não a forma de jogar, porque é outro ambiente, outras regras, mas a mentalidade. Temos que esquecer o 'eu' e jogar pelo 'nós', é a única forma de ser bem sucedido", disse o atleta de 29 anos.

Esta será a primeira vez desde a Olimpíada de 2012 que o Brasil poderá contar com todos os seus principais jogadores. Na Copa América do ano passado, nomes de peso como Splitter, Nenê, Anderson Varejão e Leandrinho não atenderam a convocação do técnico Rubén Magnano – no caso do jogador dos Spurs, foi porque ele ainda negociava sua renovação de contrato com a franquia americana, e não tinha como fazer o seguro necessário para defender a Seleção.

O resultado da ausência das estrelas foi uma campanha péssima, com quatro derrotas em quatro jogos. O time brasileiro só não ficou de fora de um Mundial pela primeira vez em sua história porque recebeu um convite da Fiba (Federação Internacional de Basquete). Na visão de Splitter, ter o grupo sem desfalques novamente é uma grande oportunidade para apagar a má impressão deixada na Copa América.

"Foram poucas situações assim que a gente teve, com todo mundo. A última vez foi na Olimpíada, e conseguimos fazer uma boa campanha. O nosso jogo coletivo já vem melhorando, já tem uma diferença enorme do começo do trabalho, mas claro que pode melhorar ainda mais. O time é muito bom, chega em um momento em que a experiência e a condição física estão na melhor forma possível", elogiou o pivô.

O Brasil começou sua preparação na última segunda, e treinará até o fim do mês nos clubes Sírio e Paulistano. Depois, participa de três torneios preparatórios e ainda joga um amistoso contra os Estados Unidos, em Chicago, no dia 16 de agosto, antes da estreia no Mundial de Basquete. O primeiro jogo na competição é contra a França, em 30 de agosto, em Granada, na Espanha.

Fonte: Terra
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