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Autoridades ficam aliviadas com PR na Copa; Petraglia culpa "ousadia"

18 fev 2014 - 17h34
(atualizado às 17h48)
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Autoridades do Paraná e da prefeitura de Curitiba afirmaram "respirar" aliviadas com o anúncio de que a capital continua como sede da Copa do Mundo de 2014. Nesta terça, o secretário municipal da Copa da cidade de Curitiba, Reginaldo Cordeiro, destacou que o "puxão de orelhas' dado pela Fifa e a ameaça real de ficar de fora serviu para que a cidade "acordasse".

Logo após a confirmação como sede de quatro jogos, feita pelo secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke, Cordeiro falou sobre os "momentos terríveis" após a visita realizada em 21 de janeiro. "Foi um puxão de orelhas que fez com que nós acordássemos para finalizar a Arena da Baixada".

Prefeito Gustavo Fruet confirma Curitiba como sede da Copa 2014:

"Fomos buscar uma unidade entre o Clube Atlético Paranaense, o Estado e o município. Todos assinamos um ato de cooperação técnica e estivemos diariamente em contato com o comitê gestor da Arena da Baixada para que recuperássemos o tempo perdido", afirmou, destacando os avanços nas obras registrados nas últimas semanas.

"Já temos gramado, cobertura, 15 mil assentos colocados, além de estamos no início de instalação do sistema elétrico e de som. A Fifa ainda vai se orgulhar de Curitiba."

O mesmo discurso seguiu o secretário da Copa do Estado do Paraná, Mário Celso Cunha. Ele destacou que a "união" entre governos e o Atlético-PR foram cruciais para o andamento da obra e afirmou que Curitiba não poderia ficar de fora. Em pronunciamento, ele afirmou que a cidade receberá "dois jogos importantes. Vamos receber a Espanha, a Rússia e temos uma das maiores procuras de ingressos até aqui". 

Ousadia

<p>Mário Celso Petraglia: "ousamos e quem sabe por isso ocorreram desencontros nessa caminhada"</p>
Mário Celso Petraglia: "ousamos e quem sabe por isso ocorreram desencontros nessa caminhada"
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra

O presidente do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia, não escondeu o "alívio" pela manutenção da cidade como sede, mas falou das dificuldades enfrentadas pelos clubes brasileiros. "Nesta questão (do estádio) tivemos acertos e desenganos como tudo na vida", afirmou, atribuindo à "ousadia" alguns dos problemas enfrentados na conclusão da Arena. "Ousamos e quem sabe por isso ocorreram desencontros nessa caminhada. Não justifica os nossos erros, mas quem sabe tenha sido por isso", explicou.

Petraglia reiterou que os custos aumentaram durante a realização das obras e confessou um erro de "cálculo". "As exigências da Fifa não foram tão bem avaliadas por nós. Achávamos que iríamos construir um estádio com menos recursos", afirmou. "Iniciamos os trabalhos dentro do princípio de modelagem diferente, tivemos participação de órgãos públicos e dividimos os investimentos para cada parte".

O Atlético-PR, segundo o dirigente, teria uma limitação financeira para investir nas obras. Ele citou dificuldades burocráticas com o BNDES em 2012 e, por várias vezes, falou das exigências da Fifa e de "erros" no planejamento da obra.

"Tivemos que eliminar pontos cegos, acabar com seis torres do estádio antigo, adaptar o novo com o que era de uma estrutura velha e entre outras coisas", disse. "Nos chamaram a atenção e nos unimos com o objetivo de não envergonhar nossa terra, nossa gente e a imagem do Brasil lá fora. Estamos caminhando e agradecemos esse voto de confiança".

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Fonte: Especial para Terra
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