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Análise: Athletico-PR oferece muito pouco para um time que almeja ser campeão da Copa do Brasil

Furacão não oferece resistência ao Atlético-MG e, em meio a erros, sai do Mineirão com dura derrota por 4 a 0 no domingo (12)

13 dez 2021 - 06h35
(atualizado às 10h28)
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No último domingo, o Furacão foi presa fácil para o Atlético-MG abrir uma grande vantagem para o jogo da volta da final da Copa do Brasil. O expressivo placar de 4 a 0 no Mineirão foi resultado de um domínio dos mineiros de ponta a ponta e, também, de um Athletico-PR que ofereceu muito pouco dentro de campo para ser campeão.

Athletico se mostra inofensivo na primeira partida da final da Copa do Brasil (Foto: Gustavo Oliveira/athletico.com.br)
Athletico se mostra inofensivo na primeira partida da final da Copa do Brasil (Foto: Gustavo Oliveira/athletico.com.br)
Foto: Lance!

A estratégia do time de Alberto Valentim foi semelhante à do jogo da volta da semifinal, contra o Flamengo, no Maracanã. Após abrir o placar cedo na vitória por 3 a 0, a equipe paranaense recuou as linhas e explorou os contra-ataques para ampliar a vantagem e garantir vaga na decisão.

Contra o Galo, contudo, nada funcionou para o Athletico. Em relação ao sistema defensivo, o Furacão apresentou uma fragilidade que permitiu ao Atlético-MG chegar com facilidade - inclusive, os erros individuais dos jogadores evidenciaram o quanto a equipe estava vulnerável.

No início do jogo, o goleiro Santos atrapalhou-se ao sair com os pés e quase deu margem para que Hulk marcasse de cabeça. Já na etapa final, Thiago Heleno viu uma saída de bola explodir no camisa 7 do Galo e abrir caminho para contragolpe que gerou o terceiro gol, marcado por Vargas.

Enquanto a defesa acompanhava passivamente os avanços do Atlético-MG, o setor ofensivo ficava refém de lampejos. Com Marcinho em tarde para esquecer (o lateral até teve um escorregão) e Terans pouco participativo, as melhores chances vieram em cobrança de falta do uruguaio ou em cobranças de escanteio. Em uma delas, Everson, em rebote, evitou conclusão de Vinícius Mingotti.

Renato Kayzer teve atuação discreta, enquanto Nikão só apareceu na frente em momentos nos quais o Galo meramente administrava a partida. Um time que busca ser campeão da Copa do Brasil não pode oferecer tão pouco a ponto de ser resumido em dois parágrafos. Diante de uma Arena da Baixada, o Athletico-PR precisará traçar uma estratégia rápida para conseguir, finalmente, balançar as redes do Galo.

É necessária uma vitória por cinco ou mais gols de diferença para levar a Copa do Brasil. Uma vitória por quatro de diferença fará o campeão ser conhecido nos pênaltis. O momento exige sangue frio.

Lance!
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